tag:blogger.com,1999:blog-28629082240121389922024-03-09T11:13:23.236-03:00Jornal Haja Fígado é sobre Alcoólicos AnônimosSeu Canal Alternativo para discussão das ideias e assuntos de Alcoólicos Anônimos no Brasil.Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-32400949591400505632022-03-26T15:45:00.013-03:002022-07-04T19:24:27.249-03:00Primeira Tradição de Alcoólicos Anônimos<p></p><h1 style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img alt="Um dos botes utilizados pelo grupo Eddie Rickenbacker no Pacifico após a queda B-17" border="0" data-original-height="300" data-original-width="900" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYMkR0Jl1amHUySJ_itWH4Dh79CztZ0Eu5-01USqBBN2562Y_mMFxx5Jjp-25PNFa98JBl37HQwVCBWhFXMURXjWhS1LrLlZKY29oY7KbK7QJr0_w6E0yxR9BRbJAZBZ3wljv3MEzXNf-7w-GT2gV9Ac_5LnY03FjqpAKOXKOKGJYMx-hBmbiRN8rdEQ/w640-h213/Eddie-Rickenbacker-Pacific.jpg" title="Imagem do bote Eddie Rickenbacker" width="640" /></div></h1><h1 style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">“O nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; a
recuperação pessoal depende da unidade de AA.”</span></h1><div><span><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><i>"1ª Tradição de AA nos diz o quanto é importante nos reunirmos em grupo, presencialmente, com objetivo comum; <a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2020/10/5-tradicao-de-alcoolicos-anonimos.html">nossa 5ª Tradição</a>. Ademais, todo resto é acessório e nos será acrescentado por graça e obra de Deus. Essa é Sua parte, a maior parte! devo dizer."</i></span></h3></span></div><p style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">A unidade dos Alcoólicos Anónimos é a qualidade mais
apreciada pela nossa Sociedade. As nossas vidas, as vidas de todos os que
virão, dependem diretamente dela. Ficamos íntegros, ou o AA morre. Sem unidade,
o coração de AA deixaria de bater; as nossas artérias mundiais deixariam de
carregar a graça vital de Deus; a sua dádiva para nós seria gasta sem objetivo.
De volta às suas cavernas, os alcoólicos nos reprovariam e diriam: "Que
grande coisa poderia ter sido A.A."!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">"Isto significa", alguns perguntarão ansiosamente,
"que em AA o indivíduo não conta muito? Será que ele deve ser dominado
pelo seu grupo e engolido por ele"? Podemos certamente responder a esta
indagação com um sonoro "Não!". Acreditamos que não há uma irmandade na
terra que dedique mais atenção aos seus membros individualmente; certamente não
há nenhuma que proteja mais zelosamente o direito do indivíduo a pensar, falar,
e agir como ele desejar. Nenhum AA pode obrigar outro a fazer nada; ninguém pode
ser punido ou expulso. Os nossos Doze Passos para a recuperação são sugestões;
as Doze Tradições que garantem a unidade de AA não contêm um único "Não o
faça". Dizem, repetidamente, "Devemos..." mas nunca; " Tens
que fazer!".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Para muitas mentes toda esta liberdade sedutora aos
indivíduos traduz-se apenas por anarquia. Cada recém-chegado, cada amigo, que
observa pela primeira vez Alcoólicos Anônimos ficam muito intrigados, eles
julgam tamanha liberdade inconcebível, contudo reconhecem de imediato que AA
tem uma força irresistível de propósito e ação. "Como", perguntam
eles, "pode tal multidão de anarquistas funcionar plenamente? Como é que
eles podem colocar o seu bem-estar comum em primeiro lugar? O que em nome do
Céus os mantém em grupo?"</span></p><blockquote style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><span></span></span><p style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Aqueles que olham de perto, em breve terão a chave para este
estranho paradoxo. O membro de AA tem de se conformar com os princípios da recuperação.
A sua vida depende de fato na obediência aos princípios espirituais. Se ele se
afastar por demais, a pena é certa e rápida; ele adoece e morre. A princípio
ele se submente porque precisa, mas mais tarde descobrirá uma maneira de viver
que realmente lhe agrada. Além disso, descobre que não pode manter está dádiva
sem preço se por sua vez não a entregar a outros. Nem ele, nem mais ninguém
poderá sobreviver a menos que se transmita a mensagem de AA. No momento em que
este trabalho do Décimo Segundo Passo forma um grupo, outra descoberta nos é
revelada; a maioria dos indivíduos não podem recuperar-se a não ser que haja um
grupo. Surge a compreensão de que não se é senão uma pequena parte de um grande
todo; que nenhum sacrifício pessoal é demasiado grande face à preservação da
Irmandade. Aprende que o clamor dos seus desejos e ambições devem ser
silenciados sempre que estes possam prejudicar o grupo. Torna-se evidente que o
grupo deve sobreviver para que o indivíduo não pereça.<span></span> </span></p></blockquote><span style="font-family: verdana;"><span></span></span><p style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">De modo que, no início, a melhor forma de viver e trabalhar
em conjunto como grupos tornou-se a questão primordial. No mundo sobre nós,
vimos personalidades a destruir povos inteiros. A luta pela riqueza, poder e
prestígio dilacera a humanidade como nunca antes. Se pessoas fortes estavam
paralisadas na busca de paz e harmonia, o que estaria reservado ao nosso
incerto bando de alcoólicos? Assim como havíamos um dia lutado e rezado pela
recuperação individual, procuramos com tanta honestidade por princípios através
dos quais o próprio AA pudesse sobreviver. A estrutura de nossa irmandade foi
forjada à custa dos ensinamentos da experiência.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Inúmeras vezes, em tantas cidades e aldeias, revivemos a
história dramática de <a href="https://www.defensemedianetwork.com/stories/eddie-rickenbacker-adrift-in-the-pacific-ocean/" rel="nofollow" target="_blank">Eddie Rickenbacker</a> e de seus bravos companheiros quando o
seu avião caiu no Pacífico. Tal como nós, eles se viram subitamente salvos da
morte, continuando, contudo, a flutuar num mar cheio de perigos. Percebendo
rapidamente que o bem-estar comum do grupo estava acima de tudo, e que ninguém
poderia dar-se ao luxo de quer toda a água ou todo pão. Cada um precisava considerar
os outros, e na fé inabalável eles sabiam que encontrariam a sua verdadeira
força. E isto encontraram, em medida suficiente para superar os desafios em
suas frágeis embarcações, defeitos, incertezas, dores, medo e desespero, e até
mesmo a morte de um dos seus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Assim tem sido com AA. Pela fé e pelo trabalho, fizemos
valer as lições de nossa incrível experiência. Essa Fé e nossa Obra, reside
hoje nas Doze Tradições dos Alcoólicos Anónimos, que - a vontade de Deus -
deverá sustentar na unidade durante o tempo que Ele precisar de nós.</span></p><br /><p></p>Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com1Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.1728965-51.217080536178841 -78.329146500000007 5.4033871361788464 -8.0166465tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-90308812888977244472020-10-10T10:46:00.015-03:002022-07-16T10:01:01.712-03:005ª Tradição de Alcoólicos Anônimos<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="925" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFXDKKUh0ga3OYRPcD7Ch0kuP1T-TteXfkZRlPsaWVzo8MtGign3XuHHKMnrUqB_MKWMhdNIHYNTHnes3B8Su99PkTILAqlncHFaehDMnmu51d7uWuKYSjOlN9LZiJXhKUw097UhA5YGsP/w640-h208/5_tradicao_AA.jpg" width="640" /></div><h1 style="text-align: left;">Somos todos a Quinta Tradição em Alcoólicos Anônimos</h1><p class="MsoNormal">Somente com uma compreensão vigorosa em razão da lógica de
nossos princípios, poderemos extrair um melhor entendimento na construção de
nossos destinos como sociedade e como indivíduos superando os insistentes
atavismos tão nocivos para o alcance de nosso único objetivo: “<i>cada grupo é animado de um único propósito primordial ─ o de transmitir
sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre”.</i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2014/02/o-grupo-de-aa-onde-tudo-comeca-reunioes_3.html">Vamos partir do pressuposto que tudo se inicia no grupo</a>. Tudo!
O tradicional em nossa estrutura é parte espiritual que individualizada nos
grupos, tem responsabilidade fim ─ ANIMAR-SE na TRANSMISSÃO de SUA mensagem ao
alcoólico que ainda sofre.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Então, confirmamos, a única autoridade na transmissão da
mensagem de Alcoólicos Anônimos são os grupos. Essa prerrogativa só cabe a
eles, quero dizer, ao tradicional. Lembre-se em ter essa observação muito clara
em nossas mentes para prosseguirmos com a leitura e sua conclusão. <o:p></o:p></p><h2 style="text-align: left;"><b>ÂNIMO</b></h2><p class="MsoNormal">Animar-se seria o mesmo que estar motivado e consciente do
seu papel e responsabilidade em sua comunidade. Se cultivarmos essa prioridade
tão explicita em nossos grupos, impregnando seus membros e o ambiente com esta
decisão, a intenção que os conduzirá de seus lares aos seus respectivos grupos,
para além do encontro fraternal com companheiros de jornada, nada tão legítimo,
seria o movimento em proporcionar e facilitar a construção e a permanência de
um <a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2014/02/cto-pelos-caminhos-do-livro-grande_3.html">Comitê Trabalhando com Outros</a>, vivo, em seus espaços. Tal movimento deve ter
a maior relevância nos grupos. Estar sempre em primeiro plano.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Mas não! Isso não ocorre invariavelmente. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Dessa maneira poderíamos, eventualmente, nos dar até ao luxo,
nesses mesmos espaços, de ceder lugar ao comportamento de Club, com o
famigerado bolo e guaraná. Só para quebrar a rotina, sem prejuízos ou desvios
de nosso propósito único e primordial. Estaríamos em dia com os nossos deveres
e por isso tranquilos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Isso se deve, a meu ver, pela falta de esforços ─ não digo
rigor ─ individuais e coletivos no tratamento de nossas experiências legadas em
nossos livros fundamentais. Por que não o rigor? <i>O rigor em nosso caso nos mataria!</i> Mesmo porque, nossas tradições
nos advertem que não devemos exigir nada de quem quer que seja.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Somos plenos no exercício da liberdade e responsáveis pelas
consequências da mesma. É uma questão de justiça! Aprendemos esta lição desde
do primeiro dia que aqui chegamos. Existe uma lógica por trás desta experiência
universal fundamentada em nosso meio ─ um valor ─. Esse princípio é norteador
em quaisquer circunstâncias ou contexto dentro do A.A. e, mesmo fora, em nossas
vidas pessoais. O CTO e suas comissões se submetem a essa mesma lógica Divina.
Talvez aqui se justifique o rigor quando absorvemos em nossos corações e mentes
o compromisso com outro. Uma revolução!<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Tratarei deste assunto com mais propriedade e profundidade
num próximo artigo acerca da nossa 1ª tradição.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Vamos continuar nossa conversa com outra categoria que quando
corroborado com a categoria anterior, fecha a questão.<o:p></o:p></p><h2 style="text-align: left;"><b>TRANSMISSÃO</b></h2><p class="MsoNormal">A categoria transmissão: atribuir algo a outrem; ato ou
efeito de transmitir; contágio: capaz de contagiar, de influir no
comportamento de alguém; que se espalha de uma pessoa para outra, de um lugar
para outro; inoculação: [Figurado] transmissão, propagação de ideias, opiniões,
doutrinas, ideologias... <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O processo de recuperação individual e até mesmo coletivo,
se dá em longo prazo, amorosamente, pacientemente e com firmeza nas ações. Ora,
os 12 passos, nada mais é do que um plano de ação, o nosso método de
recuperação do alcoolismo contido no programa de A.A..<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Uma atmosfera propícia, isto é, protetora, encorajadora e
fraterna, deve reinar em nossos grupos a todo custo e é nesse sentido que há
inúmeras recomendações incentivando o silenciar de nossas personalidades em
benefício do coletivo. Não quer dizer que não haja divergências, discussões e
desacordos. Não é isso! Sabemos que na nossa diversidade reside uma grande
força. Contudo, sabemos que os temas particulares ou domésticos não cabem
nesses espaços, ou pelo menos, não deveriam ser estimulados por uma maioria de
membros recuperados e maduros. São conteúdos altamente explosivos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“Lembre-se do Irlandês rubicundo ─ aquele das bochechas
coradas ─ e a noção de sobriedade vendida por seu padrinho”.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Já as divergências e os debates, até mesmo acalorados, em
torno da nossa 5ª tradição, são bem-vindos e positivamente apreciados. É a
natureza de um grupo de Alcoólicos Anônimos num movimento genuíno e próprio. Na
razão de nossa existência haverá sempre o bom combate objetivando o seu
aperfeiçoamento na direção do alcoólico que ainda sofre do alcoolismo. Tudo
estará bem e garantido por nosso bom Deus. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Bem, é nesse sentido que a transmissão de nossos princípios
e experiências se faz ao enfermiço candidato recuperar-se do alcoolismo e a se
tornar um membro consciencioso de suas responsabilidades, ativo na manutenção
de nossa chama. Tudo acontece por contágio, por aproximação, persuasão pelo
fazer, não mais pela efêmera fala em cabeceira de mesa enaltecendo suas credenciais
de tempo e de encargo nos serviços de AA. Não violentamos ninguém impondo
nossos valores ou vontades. Expectativas subjetivas de tempo não cabem no
processo. O tempo agora é de DEUS.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Cinco, dez anos, e continuaremos sendo recém-chegados. Leva
tempo para dar o primeiro passo por inteiro. Então, se apresse, porque caso
contrário suas soluções aprendidas no mundo que nos corrompem diariamente naquilo
que possuímos de mais humano, nos tornando doentes e apodrecidos, tenderemos
importar para o nosso Eldorado acreditando ter inventado a roda, mas na verdade
estaremos nos colocando em risco e a alguns outros. Não somos uma corporação,
somos a utopia. Não cumprimos metas, não temos um checklist para preencher,
regras nem pensar, padrões no agir, pensar e falar, nunca! Não somos
profissionais e sim servidores, recuperados no sentido mais profundo,
responsáveis e de confiança, contribuindo com aquilo que há de melhor e
possível. Sem medalhas ou troféus de chocolate. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Como já havia nos dito o nosso querido Co-fundador Bill W., <i>“tudo em A.A. já foi tentado nos seus
primórdios”</i>. Em verdade, a partir de uma compreensão profunda de nossos
princípios, deveríamos exportar nossa maneira de viver e existir para o resto
do mundo, e não o contrário. Mas esse, Graças a Deus, não é o nosso papel. Importante
nos atermos somente às nossas chinelas.<o:p></o:p></p><h2 style="text-align: left;"><b>PROPRIEDADE</b></h2><p class="MsoNormal">A categoria seguinte trata-se do pronome possesivo “<i>sua</i>” referindo-se a cada grupo, a posse
de uma mensagem própria na sua forma. </p><p class="MsoNormal">─ Como assim? <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">─ Vou explicar: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Outra premissa prevista e garantida em nossas tradições,
nesse caso a 4ª tradição, é o direito de cada grupo se manifestar como
individualidade de um todo. Portanto, sendo assim, reconhecido como uma
entidade espiritual que possui seus próprios recursos morais, possíveis e
cabíveis, para a transmissão da “sua” mensagem. Ou seja, cada grupo é um
conjunto vivo, orgânico, dinâmico, próprio em particularidades, que trabalha na
atração do enfermiço de sua comunidade. Nunca falaremos em uniformidade, mas
sempre em unidade de diferenças e semelhanças.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">É fácil concluir que os grupos não podem ser iguais na sua
forma. Os componentes que formam o seu conjunto, condicionalmente, estão
atrelados aos aspectos socioculturais e econômicos da sua região e classe.
Contudo, não são esses fatores determinantes, caso haja indivíduos que não
atendam as mesmas condições da maioria. Não fracassarão em sua reabilitação só porque
compartilham do mesmo espaço aparentemente estranho a eles. O problema aqui é o
favorecimento através da identificação. Quanto mais pleno for esse quesito
preenchido, ou seja, na maioria dos seus aspectos, o resultado será melhor. Há
de convir que o conjunto dos elementos constitutivos num grupo de Ipanema não é o
mesmo em Cascadura. O mesmo aconteceria a um companheiro esquimó, comedor de
foca, lá no sertão da Bahia, por mais genial e acolhedor que seja o povo
daquele estado. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A sensação de pertencimento é um valor importantíssimo e
facilitador na chegada de qualquer alcoólico num grupo de AA. Esse acolhimento
diário é a substância<span style="color: red;"> </span>que só o grupo pode
proporcionar. Essa sua essência, que não é a forma, é parte da sua natureza e a
encontraremos em todos nossos grupos independentemente da sua localização. A
identificação com o seu novo grupo é um fator fundamental para promover esse
sujeito, adoecido e humilhado, a reiterar o seu compromisso consigo e o retorno
no próximo dia a mais uma reunião. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Percebam a lógica em relação a localização de um grupo e o
seu trabalho de relações públicas. São estabelecidos limites dentro de um
perímetro para sua atuação, determinando sua comunidade como a única base na
atração dos prováveis membros, recomendando a não ultrapassar seus limites fronteiriços
com outra região. Esse conhecimento vai se consolidando tacitamente através das
experiências dos anos e sendo incorporado a nossa estrutura como virtude ou
recomendação. Temos que respeitar os esforços desses homens e mulheres que nos
antecederam, não é mesmo?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">São esses, em parte, os motivos não tão óbvios, que
encarregam somente os grupos da responsabilidade de transmitir a recuperação do
alcoolismo aos potenciais membros de nossa sociedade. <o:p></o:p></p><h3 style="text-align: left;"><b>ESTRUTURA PARALELA</b></h3><p class="MsoNormal">Dentro da estrutura de AA, todo o Serviço, em nosso organismo,
subsidia a partir do seu descolamento daquilo que é essencial, os grupos, a
formação do <a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2014/02/cto-pelos-caminhos-do-livro-grande_3.html">conjunto representativo ─ áreas e distritos ─ minimamente organizados e hierarquizados, e o Legal, até chegar na Conferência</a>. Toda essa
nossa engenharia da estrutura de serviços formam uma unidade que atende, em
última análise, uma única premissa: a da comunicação entre grupos do mundo
inteiro. O máximo que essa estrutura paralela se permite, é “levar” a mensagem
a todos os cantos mundo. Isso é muito diferente que transmiti-la. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Fique bem claro que os Distritos, as Áreas, os ESLs, a
JUNAAB, o Quartel General, em NY, até mesmo, os Comitês de CTO dos Grupos, não
tem condições e nem recursos espirituais para efetivar essa transmissão. <a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2016/12/cto-de-alcoolicos-anonimos-lancemos-as.html">No máximo, prepararam ou lançam as iscas</a>. É extremamente irresponsável estimular
nesses quadros, a presença de recém-chegados sob alegação de qualquer natureza.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Acreditamos que com o passar do tempo, nossa sociedade amadurecida, consolidou por meio das experiências, sua vocação inata. Inicialmente tímida, até mesmo inconsciente, para mais adiante ser consagrada em nossas tradições no seu objetivo único e primeiro: a 5ª Tradição! </p><p class="MsoNormal">Ficando claro que todo o movimento de Alcoólicos Anônimos objetiva o externo, o lado de fora! Enfim, toda a sociedade! </p><p class="MsoNormal">Esse é o trabalho: alcançar o alcoólico que ainda sofre! Reiterando uma vigorosa premissa encontrada em nosso método de recuperação - nossos 12 passos. É o coroamento do nosso método! </p><p class="MsoNormal">A solução de nossos terríveis dilemas e angústias estão no outro: em nossos espelhos que nos tornam cada vez mais humanos... </p><p class="MsoNormal">O verdadeiro Amor só se realiza quando caminhamos em direção ao Outro. </p><p class="MsoNormal">Então, sirva! </p><p class="MsoNormal">É a nossa conclusão!</p><p>
</p><p class="MsoNormal">Aprendi uma dura lição nessa minha curta jornada em
Alcoólicos Anônimos: a certeza de ser aquilo que devo ser, e não mais,
aquilo que eu desejo ser. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p></p>Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com1Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.1728965-51.217080536178841 -78.329146500000007 5.4033871361788464 -8.0166465tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-61324544069971709602018-02-25T12:52:00.000-03:002018-12-21T18:43:31.604-02:00Recuperado ou em Recuperação, o que diz o A.A.?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE0MRLR7AH4uWoaTRav-b2-XeiLST-gQ5s88MhkUJpYRWO1CMp6ToMcFyvTdD2KvNdYNRwrK34vXUZaa3kEiIHd2toeTHFfQAOdOKRvt6GCKTt9llrb7H8ubG_7i5ElOwpqMduCjM3Txgb/s1600/recuperado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Recuperação em Alcoólicos Anônimos" border="0" data-original-height="300" data-original-width="900" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE0MRLR7AH4uWoaTRav-b2-XeiLST-gQ5s88MhkUJpYRWO1CMp6ToMcFyvTdD2KvNdYNRwrK34vXUZaa3kEiIHd2toeTHFfQAOdOKRvt6GCKTt9llrb7H8ubG_7i5ElOwpqMduCjM3Txgb/s640/recuperado.jpg" title="Nós nos recuperamos em Alcoólicos Anônimos" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Muitos membros, não apenas no Brasil, mas também em muitos outros lugares onde A.A. encontra-se presente, acrescentam inapropriadamente nas suas apresentações pessoais o termo: “ Fulano de tal qual… em recuperação”. Este “apêndice”, que nunca existiu, foi introduzido nos anos 70 do século passado, quando, após a promulgação da <a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com/2018/02/lei-hughes-e-bob-p-alcoolicos-anonimos.html" target="_blank">“Lei Hughes” ─ ver aqui outro post ─</a>, os grupos de A.A. passaram a ser inundados por clientes das inúmeras clínicas de recuperação criadas para se aproveitar dos incentivos oferecidos por essa lei, introduzindo um tipo de linguagem na Irmandade que até hoje ainda não foi devidamente depurado, muitas vezes, à omissão, conivência ou até conveniência de que poderia fazê-lo. Nós! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta expressão, em recuperação, sugere a fase existente quando da chegada do alcoólico ou alcoólica à Irmandade, mas que deve ser superada e passar à condição de recuperado(s) decorrido o tempo necessário para a libertação da obsessão e da compulsão ao se colocarem em prática os princípios sugeridos pela Irmandade, e esta é sua finalidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os membros de A.A. em sua maioria consideram que a doença do alcoolismo, uma vez instalada, não tem cura; mas os mecanismos que conduzem à sua continuidade podem ser detidos e a sanidade recuperada.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h2>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;">O que diz o Livro Alcoólicos Anônimos</span></h2>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ao longo do Big Book ─ Livro Alcoólicos Anônimos, Livro Azul no Brasil ─, a palavra recuperado(s) consta, pelo menos, 17 vezes, começando já pelo Prefácio à primeira edição em 1939 e em todas outras edições ─ “Nós, de Alcoólicos Anônimos, somos mais de cem homens e mulheres que nos recuperamos de uma aparentemente irremediável condição mental e física. Demonstrar a outros alcoólicos exatamente como nos recuperamos é o principal objetivo deste livro…” ─ e cujo texto “expõe os Passos e procedimentos sugeridos pela Irmandade que os membros iniciais acreditavam ser responsáveis por sua capacidade de superar a compulsão de beber”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Até os dias de hoje não houve qualquer motivo, evento ou descoberta, que sugerisse que o sentido desse texto devesse ser mudado. À época do lançamento do Livro, 10 de abril de 1939, o recuperado mais antigo, Bill W., tinha-se libertado da obsessão pela bebida de forma repentina durante sua última internação, havia quatro anos e quatro meses; já, o Dr. Bob precisou de mais de dois anos em abstinência para que essa libertação ocorresse e assim acontece até os dias de hoje; essa libertação, ou acordar espiritual, não tem um tempo cientificamente definido para acontecer e depende do esforço individual, ou, nas palavras do Dr. Bob em sua despedida, “Todos fizemos as mesmas coisas. Todos conseguimos os mesmos resultados em proporção direta ao nosso zelo, entusiasmo e capacidade de aderir”. Mesmo assim, poderá nunca acontecer. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Aqui vai uma opinião pessoal: O mais simples, coerente e prudente, talvez, seja eliminar essas expressões, uma e outra, das nossas apresentações pessoais dentro da reuniões de A.A., a não ser que nesta mesma sala de reunião esteja ali a primeira visita de um provável membro ou interessado, ou nas inúmeras tarefas de CTO. Nesses casos, o termo RECUPERADO denota com precisão a razão de Alcoólicos Anônimos existir, não causando qualquer dúvida para quem nos assisti sem qualquer familiaridade sobre assunto alcoolismo e recuperação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esse mesmo assunto é tratado de forma recorrente em nosso blog, devida sua importância, no artigo: "<a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com.br/2014/02/cto-pelos-caminhos-do-livro-grande_3.html" target="_blank">CTO, pelos caminhos do Livro Grande de Alcoólicos Anônimos</a>"; E num outro artigo que fornece a sugestão de um roteiro para as tarefas de CTO intitulado "<a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com.br/2016/12/cto-de-alcoolicos-anonimos-lancemos-as.html" target="_blank">CTO de Alcoólicos Anônimos, lancemos as iscas somente!</a>"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Argumentos importantes que precisam circular em nosso meio com toda força... Precisamos ser o mais claro possível com o alcoólico que ainda sofre e sensíveis ao ponto de eliminarmos as incoerências com a fonte que, a meu ver, a melhor das experiências. E aqui não se trata de preciosismo ou, simplesmente, querer polemizar, mas porque sabemos das responsabilidades e dificuldades em se atingir o indivíduo onde todos os seus instintos naturais gritam contra a ideia da impotência pessoal. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: x-small;"><b><i>*parte deste texto foi extraído de uma fonte não oficial.</i></b></span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.374864199999998 -43.818343499999976 -22.4388292 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-76281592767195233012018-02-25T12:17:00.000-03:002018-12-21T20:25:13.051-02:00Lei Hughes e Bob P. Alcoólicos Anônimos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ5Y2BXYEJYOIa8LjVCyZo1fOxpxnGUsZpd1evC7fXpSf0zwVojIVwlhURLX7aGqp40AsmcxpK7tX80KPXOMjmhQicMV4vQYHUQL1zcmCK6AAU_hFXHSyY3bSnOjABiN34qRn2b2-5FYoa/s1600/Lei-Hughes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="Lei Hughes e Alcoólicos Anônimos" border="0" data-original-height="300" data-original-width="900" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ5Y2BXYEJYOIa8LjVCyZo1fOxpxnGUsZpd1evC7fXpSf0zwVojIVwlhURLX7aGqp40AsmcxpK7tX80KPXOMjmhQicMV4vQYHUQL1zcmCK6AAU_hFXHSyY3bSnOjABiN34qRn2b2-5FYoa/s640/Lei-Hughes.jpg" title="Senador Harold Hughes " width="640" /></a><br />
<div class="MsoNoSpacing">
</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large; font-weight: normal;">Saúdo-te e dou graças pela tua vida.</span></h3>
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em 1970 foi aprovada pelo Congresso dos EUA uma lei elaborada pelo senador Harold E. Hughes (1922 – 1996) que criava o Instituto Nacional para o Abuso do Álcool e do Alcoolismo (NIAAA), a PL91-616. Para a elaboração desta lei o senador Hughes ─ que tinha sido Governador do Estado de Iowa e seria candidato à presidência dos EUA, também era membro de A.A. desde 1952 em Ida Grove, Iowa ─ realizou audiências públicas entre os dias 23 e 25 de julho de 1969 das quais participaram entre outros, Marty Mann (1904 - 1980) - “a primeira dama de Alcoólicos Anônimos”, fundadora do Conselho Nacional para o Alcoolismo (ANC), e Bill W. co-fundador de A.A. Outros alcoólicos em recuperação foram convidados, mas não compareceram por considerar as audiências uma ameaça ao anonimato.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta
lei oferecia subsídios e incentivos com dinheiro público para que os Estados
desenvolvessem programas públicos e particulares criassem centros de tratamento
para auxiliar as pessoas dependentes do alcoolismo. Atrás dessa mina de ouro
correram centenas de investidores e profissionais das mais diversas áreas.
Ficou ainda mais empolgante em <b>1974 </b>quando o Congresso aprovou um
aditivo àquela lei e criava o <i>Conselho</i> <i>Nacional sobre Alcoolismo e
Toxicodependência (NCADD).</i> <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<br />
<h2>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Clínicas de recuperação para dependentes químicos</i></span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="color: black;">Muitos
destes programas e centros de tratamento passaram a ser executados e dirigidos
por pessoas e profissionais, psiquiatras e psicoterapeutas, sem a devida
capacitação apenas visando o comercio, criando teorias a respeito do tratamento
que eles consideravam o mais lucrativo, escrevendo livros e panfletos que
vendiam a cura para o álcool </span><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">e as drogas e, muitos deles
ostensivamente hostis à Irmandade e ao programa de A.A. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estas clinicas oportunistas
criadas a toque de caixa foram atropelando as clinicas mais tradicionais para o
tratamento sério do alcoolismo e outras dependências que contavam com
profissionais especializados e capacitados para esse fim e eram conduzidas e
administradas de maneira responsável. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Àquela altura a Irmandade já
desfrutava de ampla aprovação da sociedade e seu modelo tinha sido usado como
referência para a discussão da lei que tinha criado tudo aquilo, no sentido de
indicar que o alcoolismo podia ser detido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então centenas de alcoólicos
começaram a sair destes centros após uma lavagem cerebral feita por estes
profissionais da saúde mental convencidos de que teriam uma recuperação
satisfatória desde que seguissem aqueles <i>procedimentos científicos</i>.
Muitos dos ingressos das clinicas não conseguindo a recuperação pelos ditos
procedimentos científicos passaram a procurar a Irmandade, porém, levando
consigo os livros, panfletos e modelo de tratamento desses centros e tratando
de incorporá-los e sobrepô-los ao programa de A.A. e se apresentando unicamente
como adictos mesmo também sendo alcoólicos e sustentando que o álcool era uma
droga tal qual e que o programa se aplicava à sua condição ignorando
propositadamente que o programa de A.A. se baseia em princípios universais,
portanto utilizável por qualquer pessoa interessada, enquanto a Irmandade de
A.A. foi criada unicamente para alcoólicos sem importar que, além dessa
condição, sejam homens, mulheres, índios, esquimós, negros, brancos,
esquizofrênicos, neuróticos, adictos a outras drogas, presidiários, obesos
mórbidos, profissionais liberais, homossexuais, empregados, desempregados
crentes, não-crentes etc. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large;"><i><b>Esta postura de confronto
dos advindos das clinicas com as Tradições da Irmandade causou problemas
imediatos. </b></i></span></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para enfrentar essa
situação, a estratégia mais simples e fácil que muitos veteranos, tomados pelo <b><i>medo
e a insegurança </i></b>(colocados acima por Bob Pearson), encontraram foi a de
dizer que não se poderia ler nem discutir outro tipo de literatura que não a
aprovada pela Conferência e a incitar e doutrinar os novos contra esse tipo de
influência que por sua vez passaram a pressionar as Intergrupais e os próprios
grupos a não distribuir nem vender nenhum outro tipo de literatura, incluindo
ai a recomendada pelos veteranos e pioneiros, tais como <i>“Vinte e</i> <i>Quatro
Horas por Dia”, “O Sermão da Montanha”. “A Bíblia”, “O Pequeno Livro</i> <i>Vermelho”
</i>etc., reduzindo o programa de A.A. à interpretação dos escritos de uma
única pessoa, no caso Bill W. e à vontade dos <i>“donos” </i>de Grupo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quanto aos declarados <i>“cruzados”,
</i>Grupos começaram a recebê-los com reservas quando não animosidade, a fazer
triagens e excluí-los dos Comitês de Serviço e a proibir-lhes falar de suas
outras condições, revertendo uma situação que, até a chegada massiva de
integrantes dessas clínicas com seus tratadores e seus investidores, era
considerada pacífica e normal em boa parte dos Grupos, desde a chegada em <b>1944
</b>do primeiro membro declaradamente homossexual e adicto além de negro, num
pais escancaradamente racista, para tratar de seu problema com a bebida, o qual
é o único propósito da Irmandade<b>.</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Essa situação, considerada
até hoje a prova mais difícil que a Irmandade já passou, gerou preconceitos e
desconforto nos Grupos a tal ponto que em <b>1978 </b>o GSO, Escritório de
Serviços Gerais, emitiu uma declaração oficial no seu Boletim, o <i>Box 459,</i>
num chamamento ao bom senso à tolerância e à reflexão, <b>Bob P. (1917-2008) </b>que
foi Gerente Geral do Escritório de Serviços Gerais (GSO), em Nova York, entre <b>1974
</b>e <b>1984,</b> deu uma poderosa e inspiradora palestra de encerramento da
36ª Conferência de Serviços Gerais em 26 de abril de <b>1986</b>, no Hotel
Roosevelt em Nova York e da qual seguem alguns excertos: <i>“Esta é minha 18ª
Conferência de Serviços Gerais ─ as duas primeiras como diretor da</i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>GRAPEVINE</i></b><i> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AAWS</b> (Serviços Mundiais de A.A.),
seguidas de quatro como administrador de</i> <i>Serviços Gerais ─. Em <b>1972 </b>desliguei-me
completamente, até ser chamado de volta dois anos</i> <i>depois para servir como
gerente geral do GSO, onde permaneci até o final de <b>1984</b>. Desde a</i> <i>Convenção
Internacional de <b>1985 </b>tenho sido consultor sênior. Esta foi também a
minha</i> <i>última conferência e, portanto, carregada de muita emoção.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Eu gostaria de ter tempo
para expressar meus agradecimentos a todos que têm contribuído</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<i>com a minha sobriedade e para a vida com alegria com que eu tenho sido
abençoado ao</i> <i>longo dos últimos quase 25 anos. Mas como isto é obviamente
impossível, vou voltar atrás</i> <i>lembrando um provérbio citado por Bill em
sua última mensagem: </i>‘Saúdo-te e dou graças pela tua vida’. <i>Pois sem
suas vidas, eu certamente não teria tido a vida incrivelmente rica que eu</i> <i>desfrutei.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Deixe-me oferecer minhas ideias
sobre o futuro do AA. Eu não acredito no alarme daqueles</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
‘resmungões’ <i>que têm uma visão pessimista da Irmandade. Pelo contrário, da
perspectiva de</i> <i>meu quase quarto de século em A.A., vejo a Irmandade
maior, mais saudável, mais dinâmica</i> <i>e, de longe, com crescimento mais
rápido, mais globalizado, mais consciencioso, mais</i> <i>simples, e mais
espiritual do que quando participei da minha primeira reunião em</i> <i>Greenwich,
Connecticut, em julho de <b>1961</b>. A.A. floresceu para além dos sonhos dos</i>
<i>membros fundadores.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Faço eco aqueles que sentem
que, se a Irmandade um dia vier hesitar ou falhar, não será</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<i>por causa de qualquer causa externa. Não, não será por causa de:</i> <i><o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>centros de tratamento</i>
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>ou de profissionais da
área,</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>ou da literatura
não-aprovada pela conferência,</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>ou dos jovens,</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>ou dos portadores de
dependências cruzadas,</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>nem até mesmo dos usuários
de drogas tentando assistir às nossas reuniões.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Se nos mantivermos próximos
às nossas Tradições e Garantias e se mantivermos a mente</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<i>aberta e um coração aberto, podemos lidar com esses e outros problemas. Se
vacilarmos,</i> <i>falharemos e isso será simplesmente por nossa culpa. Será
porque não podemos controlar</i> <i>nossos próprios egos e porque somos
incapazes de conviver bem uns com os outros. Será</i> <i>porque temos muito
medo e insegurança, rigidez, falta de confiança e de senso comum.</i><br />
<i>Se você me perguntasse qual é o maior perigo enfrentado por A.A. hoje, eu
teria que</i> <i>responder:</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>a rigidez crescente;</i>
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>a demanda por respostas
absolutas para minúcias;</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>a pressão sobre o GSO
para ‘reforçar’ as nossas tradições;</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>a triagem de alcoólicos
em reuniões;</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>a proibição de
literatura não-aprovada pela Conferência;</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• <i>o estabelecimento de
mais e mais regras para controlar os grupos e seus membros.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Esta tendência à rigidez
está nos afastando cada vez mais dos nossos membros fundadores.</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<i>Bill, em particular, deve estar dando voltas em seu túmulo, pois ele foi
talvez a pessoa mais</i> <i>permissiva que eu já conheci. Uma de suas frases
preferidas era: ‘</i>Cada grupo tem o direito de estar errado’. <i>Ele era irritantemente
tolerante com seus críticos, e ele tinha fé absoluta na</i> <i>capacidade de AA
se autocorrigir.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Eu também acredito nisso;
então, em última análise, não vamos desmoronar. Nós não iremos</span></i><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
<i>falhar ou fracassar. Na Convenção Internacional de <b>1970 </b>em Miami, eu
estava na plateia</i> <i>naquela manhã de domingo, quando Bill fez sua breve e
última aparição pública. Ele, muito</i> <i>doente, estava internado no Hospital
do Coração naquela cidade e os organizadores</i> <i>decidiram incluir uma
rápida aparição no evento. Na manhã daquele domingo, ele foi levado</i> <i>ao
palco em uma cadeira de rodas, com tubos ligados a um cilindro de oxigênio;
vestindo um</i> <i>ridículo blazer laranja brilhante que o comitê anfitrião
tinha arrumado, ele soltou seu corpo</i> <i>angular e quando agarrou o pódio a
emoção tomou conta de todos. Eu pensei que os</i> <i>aplausos e gritos nunca
iriam parar; as lágrimas escorrendo pelo rosto de todos.</i> <i>Finalmente, em
uma voz firme, como o seu antigo eu, Bill falou algumas frases graciosas</i> <i>sobre
a multidão enorme que incluía muitos membros vindos do exterior, terminando
(como</i> <i>eu me lembro) com estas palavras: </i>‘Quando eu olho esta
multidão, eu sei que Alcoólicos Anônimos vai viver mil anos - se for a vontade
de Deus’<i>”</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em decorrência dessa Lei,
centenas de pessoas com problemas de adicção e alcoolismo começaram a procurar
tratamento nessas clinicas e, sem saber o que fazer após o prazo de internação
ou tratamento ambulatorial, era indicado a esses clientes que procurassem as
salas de A.A., num momento em que NA passava por momentos de dificuldades
internas. Esta situação pegou a maioria dos Grupos de surpresa e sem saber o
que fazer para resguardar o propósito único da Irmandade, o de levar a mensagem
unicamente a outro alcoólico, criaram regras extremamente rígidas para
desestimular essas pessoas a procurar a Irmandade, mesmo as alcoólicas com
outros problemas. A rigidez extremada e a intolerância tomaram conta de muitos
Grupos. Esta situação foi tema e objeto de longos e aprofundados debates, entre
os prioritários, de várias Conferências e muitas águas correram até que o bom
senso, a tolerância e a harmonia dessem sinais de restabelecimento.</span></span></div>
<br /></div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.374864199999998 -43.818343499999976 -22.4388292 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-39886462490959729062017-11-04T22:18:00.003-02:002023-09-16T14:27:41.108-03:00Muito prazer, meu nome é Mudança. Você vai me aceitar no seu grupo de A.A.??<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h4 style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-weight: normal;"><i>por H.C.</i></span></span></h4>
<h3 style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Essa pergunta tem como base a experiência relatada no livro "Os 12 Passos e As 12 Tradições" ocorrida em 1937, quando só existiam 2 grupos e que contribuiu para o nascimento da 3ª Tradição de AA.</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;"><i>"....o senhor permitirá que eu faça parte do seu grupo? Sou vítima de uma outra dependência ainda mais estigmatizante do que o próprio álcool...".</i> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">O episódio narrado na 3ª Tradição, um inesperado pedido de ingresso, trouxe grande divergência de opiniões naquele grupo. Mas por fim, o ingressante foi aceito. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Naquele momento, aconteceu uma ruptura num sistema pré estabelecido: alcoólicos anônimos, que servia apenas à alcoólicos puros, mudaria sua estrutura para aceitar alcoólicos com outras dependências nas mais variadas condições sociais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img alt="Co-fundador de Alcoólicos Anônimos" border="0" data-original-height="573" data-original-width="530" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-NVRaWfK_9iJwYKOAHo83DpmXdsOGkQyyPt-n7XDQlZuj7gh8ouaecWn-AlsH9FLqu27umwr8c6ZTPot26rqmYO7JU_PLFLEWEMnG1n552cSzuHD0CqJzajo-EjqTJqxFDeBJktQnBRSe/s320/doctor-robert.jpg" title="Robert Holbrook Smith - Dr.BOB" width="295" /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<h2>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Desde o nascimento das 12 Tradições de A.A. muitas coisas mudaram conforme a profecia do Dr. Bob. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Mas a essência de A.A. não mudou. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">São exemplos disso: </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Os 12 Passos e as 12 Tradições; os Três Legados; Oração da Serenidade; a ideia do plano das 24 horas (só por hoje) e etc..</span></h2>
</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Ainda que não sejam todas ideias originais, foram incorporadas progressivamente nas estruturas básicas de A.A., não devendo ser alteradas sob a pena de colocar a própria irmandade em risco, conforme experiências mal sucedidas em grupos anteriores. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">E a irmandade somos nós. Eu e você. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Acho que é daí que surgem as dúvidas sobre o que deve ser mantido e o que deve ser mudado dentro de um grupo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Existe uma diferença entre mudar a essência de AA e o que podemos fazer para melhorar a prática dos Três Legados. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Percebo que a essência de AA é imutável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Quando digo "só por hoje" ao invés de dizer "mais 24h" estou mudando uma estrutura básica. Consequentemente estou alterando a essência de AA. Isso deve ficar no campo pessoal. Fale assim quem bem o quiser.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: large;">Mas quando sugiro uma mudança na estrutura de um grupo, com o objetivo responsável de aprimorar e promover a prática dos Três Legados, estarei navegando dentro da essencial, saudável e inevitável mudança profetizada pelo Dr. Bob.</span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com2R. Pinheiro Machado, 132 - Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, 22231-090, Brasil-22.937685376189268 -43.183994293212891-22.95230937618927 -43.204164293212891 -22.923061376189267 -43.16382429321289tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-53380993847686253522017-09-19T09:20:00.001-03:002022-09-22T07:41:39.539-03:00O bom é inimigo do melhor em Alcoólicos Anônimos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXQKrnm6_ucDNgVmdU6_WeWMXewDFxUF0Awb09zG_tXI54jWlygM8gj-NGu3qbPidhKI05WKQzZhR6abWfX9jcO3FpCOmtouXfBPxIXtijXtpF6PeEH6RI9Qt6sKU5x8AqCyhksDtI28I/s1600/dentedeleao.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Alcoólicos Anônimos e a JUNAAB" border="0" data-original-height="300" data-original-width="900" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXQKrnm6_ucDNgVmdU6_WeWMXewDFxUF0Awb09zG_tXI54jWlygM8gj-NGu3qbPidhKI05WKQzZhR6abWfX9jcO3FpCOmtouXfBPxIXtijXtpF6PeEH6RI9Qt6sKU5x8AqCyhksDtI28I/s640/dentedeleao.jpg" title="Alcoólicos Anônimos e os seus Certificados" width="640" /></a></div>
<br />
<h3 style="text-align: left;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: small; font-weight: normal;">Ao Comitê Trabalhando com Outros do país e a quem mais desejar.</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Simpósio (em grego: συμπόσιον, transl. sympósion) é um termo que se referia, na Grécia Antiga, a uma festa em que bebidas eram servidas (o verbo grego sympotein significa "beber junto"), geralmente realizada depois de um banquete, e durante a qual eram travados diálogos e conversas intelectuais, enquanto escravos ou empregados faziam apresentações de música e dança. Recentemente, o termo passou a designar qualquer conferência acadêmica ou um estilo de aula, ministrada em universidades, que segue um formato abertamente discursivo, e não o formato tradicional de uma palestra ou de uma aula com perguntas e respostas.</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">O termo, na sua acepção original, me parece bem apropriado para o novo caso que trataremos em nosso blog. Infelizmente ─ ou felizmente ─, mais uma vez, a nossa análise recorrerá ao tom da crítica. Peço licença aos senhores e senhoras, queridos leitores e companheiros, pelo inconveniente, mas é necessário estabelecer alguns esclarecimentos sobre um comportamento completamente discordante de nossos princípios espirituais e fundamentais. Acreditem: precisamos revisar toda a nossa sociedade de Alcoólicos Anônimos, caso contrário, estaremos muito próximos do fim de nossa “SOCIEDADE”, já que a geração de valorosos servidores veteranos, imbuídos e movidos genuinamente pelo sentimento de zelo e gratidão estão por desaparecer. Aqui, me refiro somente aos donos dos "Anéis de Bamba", aos mestres do trabalho e sacrifício. Uma geração anônima que muito realizou, impelida pelo instinto de sobrevivência, e, seguida, mais adiante, por uma geração nova que muito pouco realizara. Talvez por acreditar que já estivesse tudo pronto. Ledo engano! </span></blockquote>
<h3 class="LC20lb" style="display: inline-block; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
</h3>
<h2 style="text-align: left;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Simpósio Nacional para Profissionais - Alcoólicos Anônimos</span></h2>
<div>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Quer dizer que Alcoólicos Anônimos no Brasil certifica a participação dos presentes em seu "simpósio"? Então, devo supor que o A.A do Brasil deixou sua autoridade moral e leiga por uma autoridade magistrada. É isso mesmo? E o pior de tudo: reunimos nomes de pessoas que, em sua maioria, não respondem por Alcoólicos Anônimos, e endossamos, com o nosso </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">patrocínio e </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">apoio </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">em gênero, número e grau, suas verdades, teorias, contradições, equívocos, sofismas etc, relacionados a nossa experiência na recuperação de alcoólicos. Quanto a nossa solução, quem falará de Alcoólicos Anônimos aos palestrantes e comensais?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Rasguemos, então, nossas tradições pela falta de fé no alcance da sobriedade? Estamos permitindo que pessoas alheias a nossa sociedade, com suas convicções materialistas, nos desviem de nosso propósito único. Isto é tão fácil de verificar, que basta olharmos os temas apresentados para o simpósio, por exemplo. Não há uma única menção ao nosso propósito. Uma única sequer! Comportamentos como este vêm ocorrendo há muito tempo. Estamos fazendo política, e não deveríamos, nos envolvendo e nos intrometendo em questões alheias ao nosso propósito único: alcançar o alcoólico que sofre e deseja encontrar uma solução definitiva para o seu maior problema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Reconhecemos em nossas salas, nos dias atuais, inúmeros candidatos à recuperação, encharcados de medicações alopáticas e educados por seus próprios médicos, afirmando que sua única saída será procurar um repositório, quero dizer, um clube de A.A. para frequentar diariamente, além de utilizar, agora, indiscriminadamente, a medicação prescrita até o fim de suas vidas! Que merda!!! Onde está a vida útil, integra e significativa numa filosofia desta? </span><b><i><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">A.A. é vida, e VIDA em abundância! Mas tem que se submeter aos princípios. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Mas, primeiro, precisamos conhecê-los... </span></i></b></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Desfazer uma mentalidade como essa é trabalhoso por demais. O tratamento da dependência química pela ciência materialista é considerado, pelas autoridades, como uma verdadeira utopia. Na verdade, eles já desistem antes mesmo de começar.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Nosso Jornal, não quer dizer que as pessoas envolvidas no “simpósio” estejam mal-intencionadas, mas sim, que talvez estejam sendo inconscientemente conduzidas pela ilusão do prestígio e poder. Estamos bem certos das suas qualidades profissionais e acadêmicas, mas reconheço, tão claro como água de ribeirão, seus interesses pessoais, que, talvez por descuido ou por nos subestimarem ou por não confiarem em nossas experiências de mais de 80 anos no tratamento do alcoolismo pelo mundo, usam o A.A. e, como não bastasse, soterram nossos princípios. Na verdade, eu me pergunto: e quanto a nós, membros efetivos de A.A., confiamos ou não confiamos em Alcoólicos Anônimos?</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Todavia, conduzir o movimento Alcoólicos Anônimos em direção contrária à solução que A.A propõe para ao alcoólico que sofre do alcoolismo e que deseja ajuda, para mim, é ilegal e imoral.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Talvez nossos princípios estejam ultrapassados e precisem de uma reforma ou adequação por conveniência à contemporaneidade. Será? Posso responder, com toda a segurança, que não! Alcoólicos Anônimos ainda está por ser descoberto. Estão reservados ao futuro seus conceitos e integridade. Aqui está o nosso grande risco: esse futuro só se dará se seguirmos o que foi sugerido por nossos fieis co-fundadores, em sacrifício de nossas frágeis vontades. Contudo, posso afirmar aos senhores e senhoras: o maior grau de eficiência no tratamento do alcoolismo é nosso. Certamente, se nos aproximássemos o máximo possível daquilo que nos foi legado, atingiríamos o mesmo nível em efetividade. </span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Não atuamos no campo da educação, não promovemos encontro algum para quem quer que seja, não apoiamos e nem combatemos causa alguma, seja ela judiciária, científica, política, socioeconômica, legislativa, publicitária, pedagógica, enfim, nada! Por mais meritório que possam parecer. E não é por arrogância, e sim, por sobrevivência. Jamais polemizamos! </span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Um outro exemplo é o termo de cooperação com a Justiça que, ao nosso ver, é completamente equivocado e contraditório. E não por culpa dos amigos de A.A. que são membros da Justiça, mas pelos trabalhos de informação pública que deveriam ser proativos e não são, bem como pela falta de compromisso e responsabilidade de nossos próprios quadros de servidores, que simplesmente aguardam o bebedor-problema tropeçar em nossos clubes pelo encaminhamento da Justiça, ocasionando, assim, inúmeros conflitos nessa recepção. Mas isso é assunto para um novo artigo.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<h2>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">A conversa do jornalista 'B.B.B." com o fanfarrão jornalista-escritor</span></h2>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Outro dia, assisti por um canal do YouTube, um Amigo de A.A. (segundo o próprio) tão simpático e, ao mesmo tempo, tão tolo em seus doces comentários e afirmações, coincidentemente, tão infeliz quanto seu interlocutor, afirmando, em rede nacional, num programa da TV aberta, que nós, os A.As, somos os Santos da Modernidade. Que piada! E pior: disse que podemos frequentar nossas reuniões por esporte. No fundo, no fundo, esse cidadão, me cheirava a cachaça, um dos nossos, e dos “brabos”. Fatalmente, um companheiro enrustido, que chamamos, por aqui, de bebedor-forte, muito parecido com o verdadeiro alcoólico, só que com uma diferença: um susto o faz parar de beber por completo. Já o verdadeiro, meus amigos, está condenado a uma reforma radical de personalidade se quiser sobreviver.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Já vi essa prática de Simpósios para profissionais acontecer aqui no Rio de Janeiro, promovida pelo nosso ESL. Mas, por aqui, a gente até engole por amor aos mesmos. A deficiência de nossos servidores é total na matéria tradições e passos. Pelo que vejo, é uma metástase!!!</span></div>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Temas do material apresentado para simpósio patrocinado pela JUNAAB. </span><br />
<br />
<ol style="text-align: left;">
<li><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"> Alcoolismo no século 21 - Cenários e Perspectivas.</span></li>
<li><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"> Ações da Justiça no enfrentamento do alcoolismo.</span></li>
<li><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"> Alcoolismo e Sociedade - Formar e informar</span></li>
</ol>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Por favor, leiam todas as orações ou frases, como quiserem, da 6ª e 10ª tradições de Alcoólicos Anônimos. Reflitam e, juntos, entendam suas implicações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Por último, deixarei um singelo recorte, mas com potente clareza, para vocês: <b><i>"Mais do que nunca percebemos que não poderíamos emprestar o nome de A.A. a qualquer causa que não fosse a nossa".</i></b> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Graças ao nosso bom Deus, tudo está mudando e pra melhor!!! Estamos inaugurando uma nova fase na recuperação das ideias originais de Alcoólicos Anônimos, exatamente igual à origem do termo simpósio. Ideias usurpadas por seus próprios membros, em razão do desejo pessoal de prestígio e grana. O mercado e a indústria da dependência química são dois monstros insaciáveis, funcionam de forma bem parecida a algo que nos é bastante familiar. O problema não é o álcool, e sim, nós, as personalidades. E o A.A. tem a solução completa para esse MAL</span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Só por agora, compreendo o significado restrito nesta máxima encontrada em nossos livros fundamentais. O bom é inimigo do melhor. Agora, só por agora. Jornal Haja Fígado.</span></div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-39158574455361157672017-06-29T11:39:00.004-03:002023-10-24T19:39:12.356-03:00Alcoólicos Anônimos são quase 75 anos no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQP5_z9-QRl4D9yfWrbX70tDA9hgGaxxOgcxfyJd6CDct0jeiROL2fPRkcUGMNi1jMwcPAfsQcM9H-q4B_Apw2FahjNntYr6R7zf4wsQ7SIB_9feqjJPqJWkQni05dDpT9atLRI7o_JEK/s1600/queridaelis.jpg"><img alt="Robô da Junaab Alcoólicos Anônimos" border="0" data-original-height="300" data-original-width="900" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQP5_z9-QRl4D9yfWrbX70tDA9hgGaxxOgcxfyJd6CDct0jeiROL2fPRkcUGMNi1jMwcPAfsQcM9H-q4B_Apw2FahjNntYr6R7zf4wsQ7SIB_9feqjJPqJWkQni05dDpT9atLRI7o_JEK/s640/queridaelis.jpg" title="Robô Alcoólicos Anônimos" width="640" /></a></div>
<h3 style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px; text-align: left;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-weight: normal;">São quase 75 anos de experiências no Brasil. Infelizmente, não temos muito que comemorar, dada a pouca eficiência de nossa sociedade de alcoólicos recuperados que teimam em seguir seu caminho apartado de sua importante Obra. Aquela legada em nossos livros. Experiências escritas que fazem toda diferença na boa compreensão em tudo aquilo que envolve o alcoólico, o alcoolismo, a recuperação e toda nossa sociedade Alcoólicos recuperados.</span></h3>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Segundo <strong>Alcoólicos Anônimos</strong>, a doença do alcoolismo é determinada, no indivíduo, por meio da combinação: obsessão aliada a compulsão. Um fator psíquico combinado a outro, orgânico: nós, os alcoólicos, desenvolvemos um tipo de reação alérgica ao ingerirmos a substância álcool, e, a partir daí, correremos o <strong>"risco"</strong> de gerar a compulsão. Diferente daquilo que muito se pensa, quantidade e a qualidade das bebidas não são os fatores que determinam a doença do <strong>alcoolismo</strong>.</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; margin-bottom: 25px;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="color: #333333;">Esclarecemos que Alcoólicos Anônimos não é uma sociedade antialcoólica. Não combatemos o uso do álcool, mas sim, reabilitamos, única e exclusivamente, o alcoólico que sofre. Nossa política de relações públicas junto à sociedade é estritamente informativo. Fornecemos informações sobre os aspectos do alcoolismo, extraídas de nossas próprias experiências, a fim de possibilitar ao alcoólico que ignora o seu alcoolismo uma possível identificação. Além disso, oferecemos nossa solução para uma boa recuperação. A única prevenção que realizamos visa a evitar um maior comprometimento do indivíduo já alcoólico em relação à doença, a partir do esclarecimento acerca de dois dos seus principais aspectos: a inexistência de uma cura reconhecida que impeça a progressão da doença e restabeleça a condição de bebedor social, quero dizer, retroceder a tal condição moderada. Essa sim seria a cura.</span></blockquote>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">É importante mencionarmos que o conceito de doença, trabalhado por Alcoólicos Anônimos desde 1935, somente foi reconhecido e adotado oficialmente, pela OMS, 29 anos após o registro em seu livro grande, intitulado "Alcoólicos Anônimos", de 1939. Isso denota o caráter vanguardista de A.A., que perdura, até os dias de hoje, em todo o planeta.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">É preciso dizer que, infelizmente, a maioria esmagadora de nossos membros desconhece em detalhes, ou não são capazes de descrever com total clareza, que Alcoólicos Anônimos possui um método para reabilitação da doença do <strong class="keyword">alcoolismo</strong>, contido em seu programa de Recuperação, nossos Doze Passos. Método este cedido à diversas sociedades paralelas para cuidar de inúmeros transtornos ocasionados pelas neuroses do ego. Um método lógico, racional e revolucionário, que ainda insiste em permanecer na ponta, como solução definitiva para cuidar dos <strong class="keyword">alcoólicos em convalescência</strong>, apesar dos seus 88 anos de existência. Lembramos sempre que nenhum dos seus membros fala "em nome de" A.A., mas, no máximo, "de" A.A.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px; margin-bottom: 25px;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">As opiniões dos alcoólicos recuperados baseiam-se sempre na propriedade de suas experiências pessoais. Nossas experiências afirmam que precisamos encontrar uma nova maneira de viver, resultante do método para o alcance e manutenção da nossa sobriedade.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Uma VIDA que realmente nos agrada....</span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.374864199999998 -43.818343499999976 -22.4388292 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-3773347550606128202017-04-12T09:17:00.001-03:002020-10-12T19:49:40.913-03:00Alcoólicos Anônimos, autossuficiente!?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JV06lI4-5MNYh_M_Jw7H4kZbUotuhzN4IDQjtJUytYoJUR9mQAHrrLqnXNQgX_dlu-knHBgO5qoi7Eiz7h8fC0_yxkFSZl58oSNEU7JAT_T1VgoecQGzeFmvpmkhQwWXS5AvBAx6PIds/s1600/setima_tradicao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="70 anos de A.A. no Brasil" border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JV06lI4-5MNYh_M_Jw7H4kZbUotuhzN4IDQjtJUytYoJUR9mQAHrrLqnXNQgX_dlu-knHBgO5qoi7Eiz7h8fC0_yxkFSZl58oSNEU7JAT_T1VgoecQGzeFmvpmkhQwWXS5AvBAx6PIds/s640/setima_tradicao.jpg" title="7ª Tradição de A.A." width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nossa 7ª Tradição versa em seu cabeçalho a seguinte sugestão:
"Todos os grupos de A.A. deverão
ser absolutamente autossuficientes, rejeitando quaisquer doações de fora";
tradução nas edições brasileiras sob o controle da Junta de Serviços Gerais de
Alcoólicos Anônimos do Brasil ─ JUNAAB ─, permissão cedida nos seus direitos de
tradução e reprodução por: Alcoholics Anonymous World Services. Inc. ─ AAWS ─ </span></h4>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que entendemos por autossuficiência? E, em nosso caso,
absoluta? Aqui, agora, ou no futuro, já que a tradução conjuga o verbo dever no
futuro da terceira pessoa do plural? Algo que, no original, pretende que
sejamos no presente, já neste instante, e não mais adiante!</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Sim, autossuficiência quer dizer que nós nos bastamos. E, no
caso da nossa 7ª Tradição, diz respeito às questões relacionadas ao nosso
sustento material através de nossos próprios meios, que, consequentemente,
esbarra diretamente nas nossas relações humanas contempladas na 8ª Tradição, e,
indiretamente, na 9ª Tradição.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />"Absolutamente" é o termo que ratifica a
recomendação de recusa de quaisquer donativos materiais, mesmo aquelas doações
que simulam concessões inofensivas.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Vejam bem! Não estou falando aqui de R$ 10,00 (dez reais)
que um visitante acidentalmente coloca na sacola de uma reunião por descuido do
coordenador da mesma, mas sim, por exemplo, do abrigar, majoritariamente no
fundo das igrejas católicas, em troca de um pagamento simbólico de R$ 50,00 mensais
─ isso é uma ilustração ─, as reuniões de um Grupo de A.A., que ocorrem num
único dia da semana. Não é o valor que consagra o erro, mas a inexistência de
um contrato que defina os plenos direitos e deveres das partes envolvidas.
Ideal seria que ficássemos distantes das igrejas ou de qualquer instituição religiosa, evitando assim, ao máximo,
associações com seitas e religiões, em benefício do ateu ou agnóstico. Diz a
profecia, que: <b>“A verdadeira liderança de A.A. se encontra do lado fora”</b>. Torço
para que eu veja essa profecia se realizar ainda nesta vida.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Sendo assim, nada mais justo, por razões lógicas e óbvias
que as ilustrações citadas denunciam, seguirmos na correção imediata da
tradução. Onde se lê a palavra "autossuficiência", deve ser lido o
termo "autossustentável", conforme o texto original americano diz:
"self-supporting", e não self-sufficiency.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Mesmo que a 7a Tradição só se refira a questões materiais, e
pudesse caber a palavra "autossuficiência" para esse aspecto, fica
claro, para mim, que nada é mais inapropriado. É mais eficaz ficarmos com o que
versa o original em inglês americano, usando o vocábulo
"autossustentável", dirimindo, assim, dúvidas, e não permitindo brechas
para uma interpretação inadequada, já que a clareza da sua significação é total
com a correção.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Na verdade, a autossuficiência para nós, alcoólicos, é
perniciosa e vai de encontro aos nossos princípios espirituais.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Só por agora, pretendemos não mais buscá-la em nossas vidas,
individuais ou coletivas, e, por isso mesmo, é que devemos abolir qualquer
menção inadequada em nossa literatura ou registros. Nos é revelado, por A.A.,
que existe uma forma de dependência nunca por nós experimentada, e quanto mais
dependentes de um Poder Superior, mais livres nos tornamos. Este mesmo
princípio se estende e é verificado nas nossas relações de serviços com os
nossos custódios não alcoólicos, profissionais e amigos de A.A., funcionários,
que cumprem seus papéis de grande valor, e, sobretudo, de Deus.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Há ou não há uma dependência nesses aspectos? Elas são
perniciosas? Mas, quanto às responsabilidades referentes ao nosso próprio
sustento? Vamos ao absoluto!?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Caro leitor, caso ainda não tenha se dado por satisfeito,
Bill W., no texto do primeiro passo, no inglês americano, no segundo parágrafo,
diz "self-sufficiency", quando afirma que "álcool nos esvazia de
toda autossuficiência". Portanto, Bill W. não se enganou utilizando
expressões distintas nos seus devidos contextos. Desejou comunicar-se conosco,
evitando, ao máximo possível, as dúvidas que as palavras possam promover para o
bom funcionamento de toda essa engenharia que Alcoólicos Anônimos
verdadeiramente é.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Agora, o que realmente o nosso cofundador quis nos oferecer
como princípio em nossas tradições e especialmente nesta? Para mim, resultado
precioso do exercício da humildade junto a responsabilidade, desejando que a 7ª
Tradição se manifeste com total sabedoria e força, dizendo: <b>“Todos os grupos de A.A. devem ser
absolutamente autossustentáveis, rejeitando quaisquer doações de fora." </b>Estabelecendo
por princípio em A.A. a virtude da pobreza, para nós, pobreza coletiva. Algo tão
temido e mal compreendido por todos nesse mundo. Que lição! </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um viva bem sonoro aos 70 anos de A.A no Brasil. Salvando vidas! </span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com4Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.374864199999998 -43.818343499999976 -22.4388292 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-6984026554780026482016-12-20T20:16:00.002-02:002022-09-03T18:19:03.635-03:00CTO de Alcoólicos Anônimos, lancemos as iscas somente!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><img alt="Alcoólicos Anônimos e sua política de relações públicas" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgty7wel43x0rqXwVd4OCEKOyo79XqKtTMBt9dhyMiQhwDwlH3nEMWaS2k5n1OdOj0DpDIBHEtTWRuZEueV4n-QKV9mG7tt4RKIx_y2Cc8HWlpwPCpMQTqNAHt5IqRvkqiSG9GzUFhouCfD/s640/pescadoresCTO.jpg" style="text-align: left;" title="Alcoólicos Anônimos trabalhando com profissionais" /></span></h3>
<h3 style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">ROTEIRO SUGERIDO PARA ALCOÓLICOS ANÔNIMOS NOS TRABALHOS DA CIP</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">1 - Devemos, antes de tudo, nos colocar no lugar dos receptadores. Quero dizer, temos que ter a sensível medida de suas condições de ouvintes, leigos ou não, que em sua grande maioria desconhece por completo todo o conteúdo informativo que abordaremos na ocasião da CIP. Além do mais, temos que obstruir por meio de informações claras as barreiras naturais que se opõem ao propósito único dos nossos trabalhos, quais sejam: pré-conceitos, estigma, negação, desconhecimento, vergonha, equívocos, ironia.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">2 - É necessário ganhar a confiança e a solicitude dos interessados logo no início do trabalho. Pensem: alguns desses ouvintes estão curiosos; muitos outros nos assistem contrariados ou com má vontade; e há os que estão ali de bom grado, esses já estão do nosso lado.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">2.1 - Devemos nos apresentar com humildade, confiança e como alcoólicos RECUPERADOS ou como EX-BEBEDORES PROBLEMA. Não podemos oferecer dúvidas quanto a isso. Afirmar que há dez anos não bebemos e apesar de todo esse tempo continuamos em recuperação é, no mínimo, incoerente, contraditório e pavoroso. Não podemos deixar brechas desnecessárias para indagações e mais resistências.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><b><span style="color: #990000;">IMPORTANTE:</span></b> </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; line-height: 18.4px;">Diferenciarmos o apropriado no comportamento e nos objetivos das informações nas situações das comissões, diferentemente daquilo que se estabelece no espaço de um grupo diariamente. Vale a pena ressaltar que o caráter de todo e qualquer trabalho das comissões deverá sempre limitar-se ao informativo, evitando as intenções de caráter educativo ou preventivo. Nosso EIXO norteador de todo escopo deste roteiro é o papel estritamente informativo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">2.2 - É preciso dizer-lhes que estamos ali para solicitar sua ajuda e compreensão diante do nosso papel informativo e de relações públicas. Devemos confirmar que os integrantes da equipe não possuem qualquer qualidade oratória, que não somos profissionais, que estamos ali nos expondo por dever e responsabilidade quanto ao fornecimento ao maior número possível de interessados as mesmas informações que nos fizeram parar de beber. Que desejamos, na verdade, convencê-los a se tornarem potências difusoras de nossa mensagem ao alcoólico que ainda sofre. A única razão de nossa existência.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">O 1° aspecto de nossas intenções: <b>Alcançar o Alcoólico Indiretamente.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">3 - Toda condução dos trabalhos deve ter como objetivo atingir nosso alvo, o alcoólico que ainda sofre, INDIRETAMENTE. Isso deve ficar bem estabelecido logo no início, pois não estamos ali para constranger ninguém. Nossa preocupação é abastecer os ouvintes com informações práticas que estejam ao alcance de todos; informações que os identifiquem com o provável alcoólico de suas relações. Comecemos afirmando que todos os presentes são conhecedores de alguém em suas famílias, no ambiente de trabalho, na vizinhança, ou quem sabe entre seus amigos, num grau distante ou próximo, que carregaram ou ainda carregam o drama do alcoolismo em suas vidas. Agindo assim, faremos se sentirem também um pouco responsáveis e cooperativos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">4 - "Garanto aos senhores e senhoras..." A atenção será obtida a partir daí. Cabe a nós, então, mantê-los interessados até o final dos trabalhos. Não precisamos repetir mecanicamente preâmbulo algum. Todo o preâmbulo será conferido junto ao escopo informativo do trabalho. Há alguns pontos do preâmbulo que só fazem sentido para nós, membros familiarizados. São esses pontos que devemos abordar o mais claramente possível, explicando as razões e os porquês.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">5 - Preparado o terreno a partir da apresentação dos seus integrantes e a confirmação do caráter de nosso trabalho junto a eles, começamos a efetivar o conteúdo informativo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">5.1 - Iniciamos afirmando que Alcoólicos Anônimos é para todos. Não queremos que ninguém fique de fora dos nossos quadros de membros. Temos todas as amostras de nossa sociedade: culturas e raças diferentes; orientações sexuais diversas; homens e mulheres de poder e força; pessoas obscuras e anônimas; apenados e santos padres; agnósticos, religiosos e ateus; os intelectuais estão com a gente e os iletrados também. Enfim, todos os humanos! Até mesmo eu, pois a doença do alcoolismo é imparcial e democrática. Também é necessário esclarecer que não há taxas e nem mensalidades; que somos AUTOSSUSTENTÁVEIS através de nossas próprias contribuições voluntárias; que Alcoólicos Anônimos é inteiramente de graça!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">5.2 - Já que afirmamos que o alcoolismo é uma doença, devemos dizer que como tal está catalogada pela OMS. É igualmente relevante abordarmos a origem de Alcoólicos Anônimos, informando que foi criado em 1935, nos Estados Unidos, durante a Grande Depressão, no pós-guerra, a partir da necessidade de dois homens desesperados pelo alcoolismo encontrar uma solução para suas condições aflitivas. Também é importante mencionar que, passados quatro anos desse primeiro encontro, foi lançado o livro Alcoólicos Anônimos, o qual fez surgir diversos grupos em todo território americano e, mais tarde, fora dele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">5.3 - Temos que ressaltar que, segundo Alcoólicos Anônimos, a doença do alcoolismo se manifesta no indivíduo a partir de uma combinação explosiva: a obsessão pelo beber aliada à compulsão orgânica. Esses dois fatores, somados, determinam a ocorrência da doença. Devemos esmiuçar, com ilustrações próprias, sucintas e evitando ao máximo qualquer ação sensibilizatória, como essa doença se manifestava em nossas vidas; elevar os nossos fundos de poço até o nível que os atinja, sem, no entanto, ir tão fundo. Devemos mencionar os aspectos da doença e afirmar que não há cura, mas sim, recuperação, pois caso houvesse cura, poderíamos apreciar qualquer bebida sem a perda do controle, isto é, o fator orgânico não seria mais acionado. É ainda necessário informar sobre o aspecto progressivo e primário da doença, aspecto diferenciador entre o alcoólico moderado e o desesperado, determinante para sua estória de vida cheia de riscos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">5.4 - É importante relatarmos as características comportamentais desse sujeito alcoólico: o quanto se ressente ao ser criticado ou aconselhado pela sua maneira de beber; o desejo que possui de controlar o uso do álcool, o que intensifica o fator obsessivo; a insistência em negar sua condição de alcoólico, comprometendo cada vez mais sua saúde; os riscos provocados pelo descontrole; as justificativas e racionalizações que cria para continuar bebendo; o quanto aborrece seus familiares pela sua maneira de beber.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">O 2° aspecto de nossas intenções: <b>Uma Olhar Compreensivo.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">6 - Devemos apresentar uma VISÃO COMPREENSIVA do ser humano enfermo, estigmatizado e incompreendido. Estimular um olhar que toda sociedade deveria possuir para o bom entendimento do que se passa com esse indivíduo, a fim de ajudá-lo. Existem momentos mais adequados para tratar do assunto com o alcoólico que sofre? Sim, o momento em que ele busca o isolamento empurrado pelo remorso ocasionado pela última bebedeira. Em muitos casos, esse é o momento mais indicado. Vejamos: esse momento é delicado e íntimo. Somente alguém muito confiável pode assumir esse papel (cônjuges, filhos, pais e amigos, a princípio). Devemos também levar em consideração que tal oportunidade pode levar meses para ocorrer, e que o interessado em ajudar o alcoólico deve ser paciente e amoroso, devendo evitar discussões ou críticas. É necessário recomendar essa pessoa de confiança ao <b>Ala-Anon</b> para que se familiarize com toda a problemática.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">6.1 - É necessário enfatizar que ninguém nesse mundo é capaz de mudar o alcoólico. Tal atitude é responsabilidade do próprio e é intransferível. Nós que estamos de fora só conseguiremos acender seu desejo de recuperação e apoiá-lo nessa trajetória. É preciso confirmar que o sujeito não tem culpa por ter se tornado alcoólico, mas que possui, sim, responsabilidades pelo fato ter ocorrido com ele. Ninguém deseja tornar-se doente por mais que tenha contribuído para isso. O mesmo ocorre com um hipertenso ou diabético: um exagera no sal e o outro no açúcar, mas nenhum deles desejou que isso os tornar-se um problema.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">7 - Por que encaminhar o indivíduo adoecido a um grupo de Alcoólicos Anônimos? O que o grupo oferece que nós outros não conseguimos? Vamos tentar responder a essas indagações extraindo o que há de mais comum em nossas reuniões e nos aproximando o máximo possível do ideal. Temos que vender o melhor peixe! A meu ver, o que atrai realmente o indivíduo para junto de nós é a sensação de pertencer. Seu instinto social, até o momento em total desordem, começa a ser preenchido. A lacuna da solidão e do isolamento vai deixando de existir, fornecendo-lhe segurança, autoestima e esperança. Acredito que todo o resto das virtudes que um grupo possui só colabora para que essa sensação de pertencimento seja fortalecida cada vez mais. Vamos a elas: a afinidade quanto ao propósito; a identificação pelos sentimentos; a compreensão pelas semelhantes experiências; a segurança do anonimato; um ambiente fraterno e propício à recuperação; um lugar livre de julgamentos ou condenações; a liberdade de escolha. Não há imposições e, sim, recomendações. Na verdade, um genuíno movimento de compaixão é o que nos move. A transmissão integral é estabelecida dessa forma, e, só acontece no grupo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><i>Enfim, esses são os elementos que me vieram à cabeça nesse momento em que escrevo. É importante não romantizar muito, sob o risco de o discurso parecer uma farsa. Sejamos honestos: entre o ideal e o real há uma grande distância. O peixe talvez seja o melhor, mas não é tão grande</i>!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">8 - Devemos demonstrar de forma sintética o (programa), nosso método de recuperação. Nunca devemos esmiuçar o passo a passo dos 12 passos. É importante darmos relevo aos princípios espirituais, à necessidade de combater o egoísmo com atitudes positivas, à relevância da aquisição de novos valores e ao exercício de novos hábitos como, por exemplo, o inventário de si mesmo (autoexame). Lembremo-nos: em relação aos 12 passos, não temos meios de abordá-lo. Essa é uma atribuição somente dos grupos e não da *CIP. Quem seguir por esse caminho correrá riscos devido à subjetividade do programa.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">9 - Devemos abolir a discussão sobre teorias teológicas ou despertares espirituais. Recordemos que não somos nem seita nem religião, e abraçamos os adeptos de todos os credos e também os que não possuem credo algum. Lembremos que respeitamos todos os pontos de vista, mas que, certamente, nas reuniões de A.A. todos ouvirão falar em Deus ou em um Poder Superior, conforme qualquer um desejar e se desejar!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">10 - Devemos apresentar sucintamente o funcionamento de nossa irmandade (sociedade) em todo o mundo, sob os dois legados - UNIDADE e SERVIÇO - e sua aceitação em diversas culturas e línguas. É importante mencionar a forma de obter nossas obras literárias, fornecer nossos dados de contato e informar sobre tudo o que possa ser útil ao atendimento do pedido de ajuda de todo e qualquer candidato à recuperação.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">11 - A exposição deve ser finalizada com um último agradecimento, colocando-nos à disposição para responder às questões formuladas pelos ouvintes e esclarecer tudo o que seja possível. Caso sejam solicitadas informações que não possamos atender nesse momento, é importante responder de forma verdadeira. Quanto às indagações teológicas e científicas, o melhor é nos abstermos. Esse mérito não é nosso! Afirmemos que não temos meios para responder a essas questões e que deixaremos o contato de alguém capacitado para fazê-lo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><i>Não há bicho de sete cabeças algum! Todos com um mínimo de boa vontade poderão fazer esse papel com total qualidade. Não precisamos ser experts ou doutores para relatar de forma bastante natural e verdadeira o que se passa conosco. E façamos isso com as nossas palavras. Lancemos as iscas somente! Lembremos de tratar esse modesto material como um roteiro sugerido e facilitador. Certamente, existem ou existirão outros roteiros com o mesmo intuito de facilitar o acesso de todos à produção dos trabalhos de *CTO, contribuindo para a ampliação das tarefas e a abrangência da mensagem, resultando, quem sabe, numa maior eficiência dos trabalhos. Mas isso, somente o tempo e o nosso bom Deus poderão confirmar.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: x-small;"><i><b>*Comitê Trabalhando com Outros</b></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="font-size: x-small;"><i><b>*Comissão de Informação Pública</b></i></span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0Rio de Janeiro, RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.374864199999998 -43.818343499999976 -22.4388292 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-81107271721481134462016-04-14T17:48:00.003-03:002023-07-24T21:15:01.893-03:00Oração da Serenidade por Alcoólicos Anônimos <div style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW3XBlGwOmKvLrRUROruuSStc4g64S-n2gTMeIqmSAPQ5-3SUhjPRmhXDq-DkdAA6vUDXqb1_H4qz5cKiCJAhpuOWOB6T3tUZ1Rv9EAg3mxo8C1ZkxlJZG-7398BlMSe76Alwu-qT-Nek/s1600/dentedeleao.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Oração da Serenidade completa, na íntegra!" border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW3XBlGwOmKvLrRUROruuSStc4g64S-n2gTMeIqmSAPQ5-3SUhjPRmhXDq-DkdAA6vUDXqb1_H4qz5cKiCJAhpuOWOB6T3tUZ1Rv9EAg3mxo8C1ZkxlJZG-7398BlMSe76Alwu-qT-Nek/s640/dentedeleao.jpg" title="Oração da Serenidade de Alcoólicos Anônimos" width="640" /></a></div>
<h2 style="clear: both; text-align: center;">
<br /></h2><h1><b><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: x-large;">A Oração da
Serenidade</span></b></h1>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<h2>
<br /><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Deus concedei-nos a <i>SERENIDADE</i> para <i>ACEITAR</i> as coisas que não posso
modificar, <i>CORAGEM</i> para modificar as coisas que posso, e <i>SABEDORIA</i> <i>bastante</i> para
distinguir a diferença. <span style="line-height: 107%;">Vivendo um dia de cada vez, desfrutando um
momento por vez, aceitando as dificuldades como caminho da paz, tomando, como
Ele fez, esse mundo pecaminoso como ele é, não como eu gostaria que fosse, confiando
em que fará todas as coisas certas se eu submeter-me a Sua vontade, que eu
possa ser razoavelmente feliz nesta vida, e infinitamente feliz com Ele para
sempre na próxima.</span></span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span face=""arial" , sans-serif">Autoria <span style="background: white;">do teólogo americano Reinhold Niebuhr (1892-1971), que
foi uma figura importante na "Neo-ortodoxia", movimento na teologia
protestante que reorientou completamente o impulso dos estudos teológicos e
bíblicos a partir da década de 1920.</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<br />
<p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><span style="color: #1d2129;">A íntegra desta oração me foi entregue por um veterano como prova de seu carinho e estima. Isso ocorreu no meu primeiro mês em Alcoólicos Anônimos, lembro-me bem das recomendações e observações dadas por aquele veterano na ocasião.</span><span style="color: #1d2129;"> </span> </span></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Seguiu o seguinte
monólogo, se assim posso dizer:<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─ Garoto, não falei
que lhe traria um presente!<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─ era um canudo de
papel alcalino envolto por uma das mãos ─ <br /></span>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">continuou dizendo; <br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─
O que vou lhe dar ninguém pode saber! certo?<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─ Em A.A tudo está
mudando. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Até com a oração
resolveram mexer... <br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">retiraram a palavra
bastante, miseráveis!!! é sabedoria bastante, bastante... entende?<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─ Aprenda uma coisa
garoto, em A.A. tem tudo que não presta. Inclusive eu!<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">─ Tome! abra seu
presente..<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Desenrolei o canudo
e logo percebi uma xerox pouco nítida, mas o texto tinha sido feito em letras
grandes, ─ era noite ─ minha mente foi tomada de susto, reconheci que
tratava-se de uma grande novidade quase que enigmática..., constatei o que havia de especial
naquele veterano e em sua irmandade. A origem de tudo. Aquele veterano havia me
esperado por 30 anos. </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Sabe o que isso significa? <br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Nunca imaginei que
a oração da serenidade possuísse sua versão completa, na verdade, nem passava por minha
cabeça que lhe faltava um pedaço, e que pedaço, um sentido filosófico e cheio
de religiosidade com tanto apuro e pragmatismo...<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Enrolei a folha de papel que continha a oração,
agora sob os meus cuidados, agradeci ao veterano com toda força do meu coração
aquele singelo presente e voltei para casa meditando sobre Ele e aquele
documento, agradecido por Sua inteligência, bondade e justiça. <br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Essa oração já me
disse tanto...<br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Guardo essa verdadeira relíquia num pequeno relicário de
Alcoólicos Anônimos.</span></span></p><p></p></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-33966316221042054302015-04-09T11:46:00.001-03:002018-08-28T08:10:14.412-03:00Comorbidade em usuários de álcool e de outras drogas.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" dir="rtl" style="clear: both; text-align: right;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBF1-5NCvUo_cDc3Kc3hwP6j77gZVsytFpbPcqgLXFckHrN35FdUKKuL5WYUvfO9rKNypXOyPV59ZCd9kdetoN9QYaQRMEO8Y4VCzvk0nOBvkbnczv83PLKcEZfoPH8rNArUdoBl6YbqXZ/s1600/Comorbidades.jpg" imageanchor="1"><img alt="Comorbidade e o Alcoolismo como entender?" border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBF1-5NCvUo_cDc3Kc3hwP6j77gZVsytFpbPcqgLXFckHrN35FdUKKuL5WYUvfO9rKNypXOyPV59ZCd9kdetoN9QYaQRMEO8Y4VCzvk0nOBvkbnczv83PLKcEZfoPH8rNArUdoBl6YbqXZ/s640/Comorbidades.jpg" title="Comorbidade, Alcoolismo e o Aalcoólatra " width="640" /></a></div>
<br />
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large; font-weight: normal;"><span style="background-color: white;">Comorbidade significa a
existência de duas ou mais doenças ocorrendo num indivíduo, ao mesmo tempo, e que
interferem uma na outra. Isso pode acontecer só em um determinado prazo de tempo, mas
pode também durar a vida inteira. O termo comorbidade é constituído pelo
prefixo latino "cum", que significa contiguidade, correlação,
companhia, e pela palavra morbidade, originada de "morbus", que
designa estado patológico ou doença. </span><span style="background-color: white;">Assim,
deve ser utilizado apenas para descrever a coexistência de transtornos ou
doenças, e não de sintomas.</span></span></h3>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large; font-weight: normal;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em geral as doenças
mentais são crônicas por isso busca-se a estabilidade dos sinais e sintomas. O
objetivo maior é que no tratamento oferecido sejam elaboradas estratégias que
visem melhorar a qualidade de vida da pessoa com sofrimento psíquico, considerando-a biopsicossocialmente.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As
comorbidades entre substâncias como o álcool, tabaco e outras drogas podem
ocorrer com diversos transtornos psiquiátricos (transtornos de humor,
transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, transtornos psicóticos como
a esquizofrenia e transtornos de personalidade) e também com outras doenças
(físicas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Resumo de
alguns quadros:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Transtorno
Afetivo Bipolar (TAB): A principal função mental alterada é o humor. O
humor oscila, e quando essas oscilações são intensas para o polo maniforme a
pessoa pode sentir extremo bem-estar, aumento de energia, alteração do sono,
aceleração psicomotora — esse quadro é denominado de mania ou euforia. Já o
outro polo do humor é a depressão, onde os principais sinais e sintomas são humor
triste, apatia, diminuição da vontade de fazer coisas que antes gostava, entre
outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— O
Transtorno Depressivo: apresenta os sinais e sintomas citados acima,
cabe ressaltar que estes são avaliados em sua intensidade, dividindo-se em
episódio leve, moderado e grave.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Esquizofrenia: É
uma doença marcada pela desagregação do pensamento e leva a um comprometimento
do funcionamento global da pessoa. Os principais sinais e sintomas da
esquizofrenia são: alucinações visuais e auditivas; delírios de conteúdo místico
religioso, de grandeza ou de perseguição; retraimento social e embotamento
afetivo (dificuldade de expressar o que sentem).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="color: #660000;">Para
exemplificar:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Uma
pessoa que é dependente de álcool pode ter também um diagnóstico de depressão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Uma
pessoa que é dependente de cocaína pode ter também um diagnóstico de transtorno
bipolar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não se sabe
ao certo se o abuso e dependência de álcool e de outras drogas desencadeia um
transtorno mental, por isso foram levantadas as seguintes hipóteses, por
exemplo, no caso da depressão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="color: #660000;">Hipóteses:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As
depressões são fatores de risco para o uso problemático de substâncias; </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O uso de
substâncias pode levar a alterações graves do funcionamento mental, causando
transtornos de humor. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Uso de
álcool e de outras drogas como desencadeador (gatilho) de transtornos
psiquiátricos (pré-disposição/vulnerabilidade do cérebro).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Fatores de
risco comuns, como por exemplo o abuso sexual ou a violência durante a infância, podem
influenciar na ocorrência de ambos os fenômenos: transtornos mentais e
dependência de drogas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É
importante considerar que existem casos que após o uso prolongado e pesado de
substâncias, a pessoa passa a apresentar sintomas depressivos, mesmo depois de
um tratamento. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Também é
relevante considerar, que muitas vezes o uso de álcool e de outras drogas pode
fazer com que a pessoa se sinta mais aliviada, minimizando assim, os sintomas
dos transtornos. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assim, a
presença de problemas psiquiátricos pode causar ou agravar o comportamento de
consumo de álcool e de outras drogas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pensando em
como lidar com a situação de comorbidades?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As<b> i</b>ntervenções
integradas se mostram as melhores opções para tratar as comorbidades, ou seja,
irão cuidar do problema de abuso de substâncias e da doença mental. Sendo
essencial uma assistência integrada, ou seja, com diversos profissionais e terapias, e que
um diagnóstico correto ocorra, assim como um tratamento adequado.<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-6027627005556924962014-09-30T02:14:00.001-03:002019-08-19T20:58:48.321-03:00Spiritum contra spiritus<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRTh2HLOtJzRjTLkX8_34_SZWJptNuTNBnkF9k7Jkse0WwrH7rGGtaWG2qt5EUvj2IIIEDN_GulryWL1DxBCK9Mtz6v8ySoxy44w7VxfSsQtpOGxuCANyvKNa9JX6bQjTs0ig406E0vcHN/s1600/spiritum_spiritus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="junaab, revista, vivência, aa.org.br" border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRTh2HLOtJzRjTLkX8_34_SZWJptNuTNBnkF9k7Jkse0WwrH7rGGtaWG2qt5EUvj2IIIEDN_GulryWL1DxBCK9Mtz6v8ySoxy44w7VxfSsQtpOGxuCANyvKNa9JX6bQjTs0ig406E0vcHN/s1600/spiritum_spiritus.jpg" title="alcoolicosanonimos.org.br" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Ao longo dos anos, como psiquiatra, em Zurique, na Suíça, Carl Jung tratou
muitas pessoas com uma variedade de saúde mental, desafios e
transtornos. Em 1931, ele tratou um americano, Rowland Hazard, que sofria de
alcoolismo crônico. Seu tratamento não teve sucesso contra condição
Rowland, que ficou desesperançado ao longo do tempo. Chegando à conclusão de a
única recuperação possível seria uma experiência espiritual.</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Rowland, aceitou o conselho de Jung por emoção e entrou para o Grupo Oxford,
um movimento cristão evangélico nos Estados Unidos. Pelo ano de 1934, ele
conheceu Edwin Thacher ("Ebby") em uma reunião de Oxford e compartilhadas as experiências
de tratamento que teve com Carl Jung e seu conselho para
buscar uma transformação espiritual.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ebby
tinha encontrado alívio de seu alcoolismo nas práticas
espirituais simples do Grupo de Oxford, que foi uma tentativa de voltar ao
cristianismo do primeiro século. O programa que Ebby descreveu a Bill, envolveu
elaboração de um inventário moral pessoal, admitindo para outra pessoa os erros
cometidos, fazer as pazes e reparação, e fazendo um esforço genuíno para ser
útil aos outros. A fim de obter o poder para superar esses problemas, Ebby
tinha o encorajado a clamar a Deus, pois ele o compreendeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Bill
ficou profundamente impressionado com as palavras de Ebby, mas foi ainda mais afetada
pelo exemplo de ação de Ebby. Ali estava alguém que bebia como Bill bebeu
- e ainda, Ebby estava sóbrio, devido a uma ideia religiosa simples e um programa
prático de ação. Os resultados foram uma pessoa inexplicavelmente
diferente. Um milagre se sentou em frente à mesa da cozinha de
Bill. Era uma mensagem de esperança - de que Deus iria fazer por nós o que
não poderíamos fazer por nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ebby
levou a mensagem do Grupo Oxford de Bill com grande cuidado e
dedicação - que a recuperação do alcoolismo era possível usando princípios
espirituais, mas somente se ele fosse combinado com as ações práticas. Bill
Wilson nunca tomou outro gole, e deixou Towns Hospital para dedicar o resto de
sua vida em levar a mensagem a outros alcoólicos.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><a href="https://jornalhajafigado.blogspot.com.br/2014/09/caro-dr.html">Leia aqui a carta de Bill W. endereçada ao famoso Psicanalista...</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como
resultado de sua própria experiência de conversão a partir dos princípios e
práticas de Oxford, Bill W. adotaram e adaptaram cinco dos princípios
fundamentais para o AA (auto-exame, confissão, reparação, serviço, e oração /
meditação). Ebby tornou-se a prova viva dessas práticas fundamentais que proporcionou
uma experiência de conversão, o que pode resultar não só em sobriedade, mas uma
nova maneira de viver.</span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-2964899436401749702014-09-29T15:44:00.000-03:002018-12-22T19:46:38.944-02:00Resposta de Carl G. Jung para Bill W. co-fundador de Alcoólicos Anônimos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu81xMIfGYZ_QbUKZxLhVG8WRpjw5fUOjt9U0x33uM5uNPmamDiTA6wsmY5joaDFDhGtgyHM_F69AmgpVS3sCyGhtl7_5fHZCTsIa1lQwRSb91seZieZtKvVgyva5HnwcnBYUv9QyYlEPl/s1600/Spiritum.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="alcoólicos anônimos junaab, revista vivência, aa.org.br" border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu81xMIfGYZ_QbUKZxLhVG8WRpjw5fUOjt9U0x33uM5uNPmamDiTA6wsmY5joaDFDhGtgyHM_F69AmgpVS3sCyGhtl7_5fHZCTsIa1lQwRSb91seZieZtKvVgyva5HnwcnBYUv9QyYlEPl/s1600/Spiritum.jpg" title="alcoólicos anônimos" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Caro Sr. Bill W. </span><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O único caminho certo e legítimo para tal experiência é que isso acontece com você, na realidade, e isso só pode acontecer com você, quando você anda em um caminho que leva a uma maior compreensão. Você pode ser levado a esse objetivo por um ato de graça ou por meio de um contato pessoal e honesto com os amigos, ou através de um ensino superior da mente para além dos limites do mero racionalismo. Vejo pela sua carta que Rowland H. escolheu a segunda maneira, que era, nas circunstâncias, obviamente, o melhor.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sua carta tem sido muito bem-vinda.</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não tive mais notícias de Rowland H. e muitas vezes desejei conhecer o seu destino. Nossa conversa que ele fielmente lhe transmitiu teve um aspecto que ele não soube. A razão que eu não poderia dizer-lhe tudo foi que naquela época eu tinha que ser excessivamente cuidadoso com o que dizia. Eu havia descoberto que estava sendo mal interpretado de todas as formas possíveis. Por isso estive tão cuidadoso quando falei com Rowland H. Mas o que eu realmente pensei foi o resultado de muitas experiências com homens desse tipo.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Seu desejo por álcool era o equivalente, em um nível baixo, da sede espiritual do nosso ser pela totalidade, expressa em linguagem medieval.: A união com Deus *</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como se poderia formular um tal insight em uma linguagem que não seja mal interpretada por outros? </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estou firmemente convencido de que o princípio do mal prevalecente no mundo conduz à necessidade espiritual não reconhecida para à perdição, se não for combatido tanto por verdadeiro insight religioso ou pela parede protetora da comunidade humana. Um homem comum, não protegido por uma ação de cima e isolado na sociedade, não pode resistir ao poder do mal, que é chamado muito apropriadamente de Diabo. Mas o uso de tais palavras desperta tantos erros que só podemos nos manter afastados delas, tanto quanto possível.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estas são as razões pelas quais eu não poderia dar uma explicação cabal e suficiente para <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Rowland_Hazard_III" target="_blank">Rowland Hazard</a>, mas estou arriscando-a com você, porque eu concluir em sua carta muito decente e honesta, que você tenha adquirido um ponto de vista acima das banalidades enganosas que normalmente se ouve sobre alcoolismo. </span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
Veja, "álcool" em latim é "spiritus" e você usar a mesma palavra para a maior experiência religiosa, bem como para o veneno mais depravador. Por conseguinte, a fórmula é útil: spiritum contra spiritus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agradecendo-lhe novamente por sua amável carta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu permaneço </div>
<div style="text-align: justify;">
Atenciosamente</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CG Jung *</div>
</span></div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-88145553647149753042014-09-29T13:42:00.000-03:002018-08-28T08:12:47.087-03:00A carta de Bill W. co-fundador de Alcoólicos Anônimos ao Carl G. Jung <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzVWNmfzXQVca2Z1KAc7XYfzYNoe1_Wl6WHc9aOWVddH2AzU9V1Egi-PdKIdWLMrCfI9Phl8SkrmpHjKnPbp3gvrEk88kXr5TjxsJ0-J16V6mmNQ6F8jzaAlrV1N4wmuJ0N6RFeNNbxrd/s1600/spiritus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="alcoólicos anônimos, junaab, revista vivência, aa.org.br" border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzVWNmfzXQVca2Z1KAc7XYfzYNoe1_Wl6WHc9aOWVddH2AzU9V1Egi-PdKIdWLMrCfI9Phl8SkrmpHjKnPbp3gvrEk88kXr5TjxsJ0-J16V6mmNQ6F8jzaAlrV1N4wmuJ0N6RFeNNbxrd/s1600/spiritus.jpg" title="alcoólicos anônimos" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h2>
<span class="" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Meu caro, Dr. Jung!</span></h2>
<span class="" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta carta de grande apreço me era devida a longo tempo. Permita-me apresentar como Bill W., co-fundador da Sociedade de Alcoólicos Anônimos. </span><span class="" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Embora você certamente tenha ouvido falar de nós, eu duvido que o senhor esteja ciente de uma certa conversa que teve com um de seus pacientes, Sr. Rowland H., no início dos anos 30, que teve um papel fundamental na fundação da nossa sociedade.</span></div>
<span class="letter" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Apesar de </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Rowland H.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> há muito tenha feito a passagem, as lembranças de sua notável experiência, enquanto sob seu tratamento, tornou-se definitivamente parte da história da AA. Nossa lembrança das declarações de </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Rowland H.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> sobre sua experiência junto ao senhor é a seguinte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tendo esgotado outros meios de recuperação de seu alcoolismo, foi pelo ano de 1931 que ele se tornara seu paciente. Eu acredito que ele tenha permanecido sob seus cuidados por talvez um ano. Admiração pela sua pessoa não tinha limites, e ele o deixou com um sentimento de muita confiança.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para sua grande consternação, ele logo recaiu intoxicado. Certo de que o senhor era o seu "tribunal de última instância", ele retornou novamente para seus cuidados. Seguiu-se a conversa entre ele e o senhor que viria a ser o primeiro elo da cadeia de eventos que levaram à fundação dos Alcoólicos Anônimos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Minha lembrança sobre o que foi relatado desta conversa é a seguinte: Em primeiro lugar, o senhor francamente lhe havia dito de sua desesperança, e tanto quanto qualquer outro tratamento médico ou psiquiátrico pudesse lhe ser útil. Essa sua declaração sincera e humilde, foi sem dúvida a primeira pedra fundamental sobre a qual nossa sociedade foi construída.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Vindo do senhor, a quem ele tão confiava e admirava, o impacto sobre ele foi imenso. Quando então ele lhe perguntou se havia alguma esperança, o senhor lhe disse que poderia haver, desde que ele pudesse tornar-se sujeito de uma experiência espiritual ou religiosa - em suma, uma genuína conversão. O Senhor apontou como tal experiência, se provocada, poderia remotiva-lo, quando nada mais poderia fazê-lo. Mas o senhor pediu cautela, no entanto, que, enquanto tais experiências, por vezes, tinha trazido recuperação para alcoólatras, eram, no entanto, relativamente raras. O senhor recomendou que ele se colocasse em uma atmosfera religiosa e esperasse o melhor.Creio que essa tenha sido a substância de seu conselho.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pouco tempo depois, o Sr. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Rowland H.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> se juntou ao Grupo Oxford, um movimento evangélico então no auge de seu sucesso na Europa, o qual deve o senhor está familiarizado. <span class="">O Senhor se lembrará da grande ênfase sobre os princípios do auto-exame, confissão, reparação, e doação de si mesmo no serviço aos outros. </span>Eles enfatizam fortemente a meditação e a oração. Neste ambiente, </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Rowland H.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> fez encontrar uma experiência de conversão que o livrou até momento a compulsão por beber.</span></span></div>
<div style="text-align: start;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Retornando a Nova York, ele se tornou muito ativo, com os "GO" aqui, então dirigida por um pastor episcopal Dr. Samuel Shoemaker.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Dr. Shoemaker havia sido um dos fundadores daquele movimento, e sua forte personalidade transmitia imensa sinceridade e convicção.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nessa época (1932-1934), os Grupos Oxford já havia recuperado um número de alcoólicos e Rowland, sentindo que ele poderia especialmente identificar-se com estes doentes, dirigiu-se à ajudar outros ainda.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um deles teve a chance de ser um antigo colega meu de escola, Edwin T. ("Ebby").</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ele havia sido ameaçado de prisão, mas Sr. H. e um outro membro "GO" um ex-alcoólico, ajudaram-no em sua liberdade condicional e a provocar a sua sobriedade.</span><span class="letter"></span><br />
<span class="letter">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Enquanto isso, eu seguia o curso do meu alcoolismo e eu mesmo estava ameaçado de prisão. </span></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Felizmente fiquei sob os cuidados de um médico - um Dr. William D. Silkworth - que era maravilhosamente capaz de entender os alcoólatras. Mas assim como Senhor havia desistido de Rowland, ele, do mesmo modo havia me abandonado. Sua teoria era a de que o alcoolismo tinha dois componentes - uma obsessão que obrigava o sofredor a beber contra sua vontade e desejo, e algum tipo de dificuldade metabólica que ele então a chamava de alergia. A compulsão alcoólica garantiria que o beber do alcoólatra continuaria adiante, e a alergia a certeza de que o doente iria finalmente se deteriorar, enlouquecer, ou morrer. Embora eu tenha sido um dos poucos que ele pensava que fosse possível ajudar, ele finalmente foi obrigado a dizer-me da sua desesperança; Eu, também, teria que ser trancafiado. Para mim, este foi um golpe devastador. Assim como Rowland foi preparado para sua experiência de conversão pelo senhor, assim meu maravilhoso amigo, Dr. Silkworth, me preparou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ouvindo minha situação, meu amigo Edwin T. veio ver-me em minha casa, onde eu estava bebendo. Até então, era novembro de 1934, há muito, tinha eu marcado meu amigo Edwin como um caso perdido. Mas ele estava em um estado muito evidente de "liberdade", que não pode de forma ser explicada por sua mera associação para um tempo muito curto, com os Grupos Oxford. No entanto, este estado evidente de libertação, tão distinto de sua depressão usual, foi tremendamente convincente. Porque ele era um parceiro de sofrimento, ele poderia se comunicar comigo, sem dúvida, em grande profundidade. Eu soube imediatamente que eu precisava encontrar uma experiência como a dele, ou morreria.</span></span></div>
<div style="text-align: start;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mais uma vez, voltei aos cuidados do Dr. Silkworth onde pude novamente me tornar sóbrio e assim obter uma visão mais clara da experiência de liberdade do meu amigo, e da abordagem de Rowland H. a ele.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span></div>
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Desintoxicado
novamente do álcool, senti-me terrivelmente deprimido. Isso parecia ser causado
pela minha inabilidade de conseguir a menor fé</span><span style="color: #555555; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: x-small;">.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Edwin T. visitou-me novamente e repetiu as simples fórmulas Grupos </span></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Oxford</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Logo depois ele me deixou eu me tornei ainda mais deprimido.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em total desespero, clamei: "Se existe um Deus, Ele vai mostrar-se."</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Há, imediatamente me veio uma iluminação de enorme impacto e dimensão, algo que eu tenho e que tentei descrever no livro "Alcoólicos Anônimos" e em "AA Atinge a Maioridade", textos básicos que eu vos envio a vós.</span><br />
<span class="letter">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Minha libertação da obsessão pelo álcool foi imediata. Ao mesmo tempo eu sabia que era um homem livre. Logo após a minha experiência, meu amigo Edwin chegou ao hospital, trazendo-me uma cópia William James '"Variedades da Experiência Religiosa". Este livro me deu a percepção de que a maioria das experiências de conversão, independentemente da sua variedade, têm um denominador comum, um colapso ego em profundidade. O indivíduo enfrenta um dilema impossível. No meu caso, o dilema tinha sido criado pela minha maneira de beber compulsiva e o profundo sentimento de desespero que tinha sido muito aprofundado pelo meu médico. </span></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">E
foi mais aprofundado ainda por meu amigo alcoólatra quando me contou de seu
veredicto de desesperança a respeito de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Rowland_Hazard_III" target="_blank">Rowland Hazard</a>.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na sequencia da minha experiência espiritual, veio uma visão de uma sociedade de alcoólatras, cada um identificando-se e transmitindo sua experiência para o próximo - estilo cadeia. </span><span class="" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Se cada sofredor levasse a notícia da desesperança científica do alcoolismo a cada novo interessado, ele pode ser capaz de colocar todo recém-chegado aberto a uma experiência </span><span class="" style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">espiritual transformadora. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este conceito provou ser a base de tal sucesso, como Alcoólicos Anônimos tem alcançado desde então. Isso tem tornado experiências de conversão - quase todas as variedades relatadas por James - disponíveis em uma base quase que por atacado. Nossos recuperações sustentados ao longo do último quarto de século, somam cerca de 300.000. Na América e através do mundo, há hoje 8.000 grupos de AA.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assim, ao Senhor, ao Dr. Shoemaker dos Grupos Oxford, de William James, e ao meu próprio médico, Dr. Silkworth, nós de AA devemos este enorme beneficiamento. É com mais clareza que o senhor perceberá, esta espantosa cadeia de acontecimentos que realmente começou há muito tempo em seu consultório, e foi diretamente fundada sobre sua própria humildade e profunda percepção.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Muitos do AAs mais atentos estudam seus escritos. Por causa de sua convicção de que o homem é algo mais do que o intelecto, emoção e dois dólares de produtos medicação, o senhor tornou-se encantador especialmente para nós.</span></span></div>
<div style="text-align: start;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como a nossa sociedade cresceu, desenvolveu suas tradições para a unidade, e estruturou o seu funcionamento, será visto nos textos e panfletos, material que eu vos envio a vós.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span></div>
<span class="letter"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O senhor também vai se interessar em saber que além da "experiência espiritual", muitos AAs relatam uma grande variedade de fenômenos psíquicos, sendo considerável seu peso cumulativo.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Outros membros têm - seguindo-se a sua recuperação em AA - e se beneficiando por seus médicos.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Alguns poucos tem se intrigado com o "I Ching", e sua notável introdução a esse trabalho.</span></span></div>
<span class="letter">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por favor, esteja certo de que seu lugar no afeto e na história da Irmandade, é como nenhum outro.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Grato seu,</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">William G. W.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span><span class="letter"></span><br />
<span class="letter">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Co-fundador dos Alcoólicos Anônimos</span></span></div>
<span class="letter"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-74512245477315049462014-05-01T14:18:00.000-03:002016-11-27T11:51:33.138-02:00Um Conceito para Amar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkm9VzIt-17jeIffsk5tETdEidAWk_7uzxD__XqsbFZqUd1h4gW8cKlFUI4Uh3Wqe7O5OwT6UxI9u3_OgzvJCcnSuv61MR_-t8IAtlYcwORJLVJYYRE624U-EgdHDrrtU2UH3nBD515kNP/s1600/todos-os-meninos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="meninos no bueiro do metrô" border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkm9VzIt-17jeIffsk5tETdEidAWk_7uzxD__XqsbFZqUd1h4gW8cKlFUI4Uh3Wqe7O5OwT6UxI9u3_OgzvJCcnSuv61MR_-t8IAtlYcwORJLVJYYRE624U-EgdHDrrtU2UH3nBD515kNP/s1600/todos-os-meninos.jpg" title="crianças no bueiro do metrô" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";">O amor não é um mero sentimento
de prazer, nem uma espécie de sentimento superior isolado. Pode uma pessoa amar
em grau máximo a um ser, digamos: Deus; muito embora siga outra escala de
valores com as pessoas de suas relações. Está é uma tendência instintiva,
embora sublimada. O amor humano costuma ser exclusivista e possessivo, como um
meio de expressão de união – como geralmente acontece no matrimônio – que quase
sempre, de acordo com a experiência social. Mas amor não é sensualidade apenas.
O amor verdadeiro sugere o companheirismo, criando e garantido valores
permanentes, psíquica e espiritualmente saudáveis, comportando, naturalmente,
diferentes variações individuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> Amor e respeito não se excluem – são antes
dois aspectos de uma mesma atitude fundamental do ser TEOPSICOSSOMÁTICO. Todo amor
genuíno é inato, orientado por um Poder Supremo e, portanto, requer respeito.
Segundo a concepção cristã “DEUS É AMOR”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";">Amor
é uma força dinamizadora que cria valores. É a força primordial do espírito. É
uma atitude voluntária, absolutamente, positiva em que se busca a união de
almas através da reciprocidade. Tira do seu isolamento as personalidades
arredias, levando-se as participar das várias formas de convívio da comunidade
humana. Deve ser vivenciado espontaneamente – de forma alguma forçado – seus raios
vibratórios difundem-se pela vida afetiva, portanto, emocional, das pessoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> Não se pode amar por preceito. O amor não se
impõe, brota espontaneamente, mas deve ser cultivado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> O amor e inerente ao ser humano; da
sentido a vida. O preceito cristão de amar o próximo é um ensinamento que não
comporta exceção. Sem amor a pessoa não SUBSISTE, embora possa até SOBREVIVER.
O amor abarca tudo e todos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> O amor a si próprio não se opõe ao amor
a Deus e ao próximo antes os pressupõem; não é egoísmo. Já o egocentrismo, amor
centrado, exclusivamente, em si mesmo e tão nocivo quanto a dedicação ou a
compaixão exagerada pelos outros. O amor deve fomentar ações recíprocas e comedidas entre as pessoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> Existem inúmeros recursos para o exercício
e cultivo do amor entre os quais destacamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> - afeto; comunicação; interesse;
amizade; compromisso; relacionamento; brandura; amabilidade; firmeza;
delicadeza; ternura; afeição; zelo; dedicação; devoção; benquerença;
constância; estima; atenção; simpatia; carinho; admiração; alegria;
receptividade; reciprocidade; aceitação; compreensão; tolerância; paciência;
calor; adoração; auxílio; ajuda; cortesia; altruísmo; compaixão; compaixão;
complacência; docilidade; fervor; saudação; intimidade; colaboração;
congraçamento; afabilidade; abraço; toque; gentilezas; participação; visita;
piedade; gratidão; correspondência; telefonema; sacrifício; atração; afinidade;
elogios; coleguismo; devotamento; veneração; caridade; sinceridade;
honestidade; fidelidade; autenticidade; agrados; fineza; reverência; intersexualidade;
humildade; cuidado; beleza; perfeição; felicidade; e outros mais...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> O amor abrange uma vasta gama de
relações interpessoais, mas também, nos liga a coisas, ideias e a toda sorte de
realizações. É uma força unitiva e harmonizadora do indivíduo com tudo que o
cerca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> Amar é espiritualizar a existência e
dar consistência à vida. Amor é vida plenamente vivida, e felicidade é o prazer
de viver amando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> Compromisso, atenção e interesse por
alguma coisa ou por alguém é AMOR. Tudo que se faz com desvelo e dedicação é
certamente um ato de AMOR. Muitas pessoas têm ideias confusas em relação ao que
seja AMOR. Mas AMAR é servir e trabalhar alegremente. Todo esforço pra se fazer
o melhor por aquilo que se ama, podemos estar certos, é AMOR VERDADEIRO!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";">por Nelson F.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-2303196442108914492014-03-26T22:48:00.001-03:002018-08-28T08:12:09.222-03:00Nada Acontece por Acaso<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgroz7A1bOgucz1jD9lvIgPIqFk_KShGWJsuCvYfY8_PUVpsAnRP-zxfXZBjMvLQ2Cjk5McEttmaobTZaCb5Zxoqg1ZQf7YDN7JkmvQB0t2zo43_6rf57zj9fb13YyLpxhG31s0Ds81xFu_/s1600/novo-sistema-solar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="junaab, revista vivência, aa.org.br" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgroz7A1bOgucz1jD9lvIgPIqFk_KShGWJsuCvYfY8_PUVpsAnRP-zxfXZBjMvLQ2Cjk5McEttmaobTZaCb5Zxoqg1ZQf7YDN7JkmvQB0t2zo43_6rf57zj9fb13YyLpxhG31s0Ds81xFu_/s1600/novo-sistema-solar.jpg" title="alcoólicos anônimos" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Todo efeito tem uma
causa. Tudo neste mundo é instável; estando em constante transformação; nada se
processa por acaso. Todas as manifestações da natureza estão sujeitas à lei de
causa e efeito, pois tudo que existe é efeito de uma causa anterior e todo
passado está contido no presente, determinando-o, do mesmo modo que, o presente
resume o passado e contém em potencial o futuro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> Desta forma, estamos sempre em face de
um processo de transformação e vivemos exatamente no tipo de mundo que criamos
e, consequentemente, que merecemos. Somos o que sentimos, o que pensamos, e o
que fazemos, o dia inteiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> Nossa mente através dos tempos adquiriu
o hábito de defender e proteger o próprio Ego, criando uma forma de segurança
egoística em todos os setores de nossa vida física, mental, afetiva,
intelectual, social e econômica; segurança essa fundamentada em preceitos,
credos, teorias, sistemas filosóficos ou científicos, etc.. Essa suposta segurança
forjada desta maneira nada significa, como tal, pelo contrário, limitando-o a
condicionamentos que lhe impedem a livre assimilação das transformações em
curso. É imprescindível que nos disponhamos a receber o novo ou desconhecido
sem pretender amolda-lo, ou ajustá-lo aos condicionamentos do passado, ou seja,
é imprescindível que soltemos as rédeas porque além de seres humanos, somos,
sobretudo, seres espirituais e devemos deixar curso livre ao sopro do espírito
que se manifeste onde lhe apraz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> O apego às coisas do passado; às velhas
ideias; as teses preferidas e aos conceitos prediletos (pró-conceitos), revela
uma mente fechada e preconceituosa; condicionada ao tempo e jamais dentro do
tempo. Só quando a pessoa se liberta de toda e qualquer pretensa segurança
egoística, o pensamento poderá ser criador, e chegar a ser livre;
possibilitando-lhe pensar, sentir e agir corretamente. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> A pessoa mental e emocionalmente
tranquila observa meditando; não se conflita; percebe o novo; participa da
mudança e pode chegar à sabedoria.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="font-size: 16.0pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">por Nelson Farias</span></span></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-62032587341685829512014-03-14T21:37:00.000-03:002018-08-28T08:16:47.341-03:00Aceitação no Pensar e Sentir<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" dir="rtl">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGzdagnwL4Z9kopFf0P9WInPgJ_ekRjYaSa4qDo6RavQAT-tvR-p_t8RH6LoAFtfYrvjT986sBXm3egR9aIyV0rWNf1KuwqNPqp-2fd_b1NIk01cEgAyeeh-9AfMwq1bmZsiGZwx-zB9Y4/s1600/Eu-posso-me-sentirJung.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="alcoólicos anônimos junaab, revista vivência, aa.org.br" border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGzdagnwL4Z9kopFf0P9WInPgJ_ekRjYaSa4qDo6RavQAT-tvR-p_t8RH6LoAFtfYrvjT986sBXm3egR9aIyV0rWNf1KuwqNPqp-2fd_b1NIk01cEgAyeeh-9AfMwq1bmZsiGZwx-zB9Y4/s1600/Eu-posso-me-sentirJung.jpg" title="Carl Jung e alcoólicos anônimos" width="640" /></a><span style="font-size: 12pt; text-align: right;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Aceitar é muito mais profundo de que
Admitir, muitas pessoas admitirão pelo intelecto, que têm problemas e precisam
de ajuda; algumas admitirão até mesmo que estão doentes. Mas enquanto não
aceitarem tais fatos num plano emocional não se recuperarão. Isso pode parecer
estranho, mas a experiência comprova-o na prática.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Você já deve ter ouvido dizer muitas
vezes: Sei que estou errado, mas ainda sinto que estou certo. É um enorme
paradoxo? É, mas acontece, que: as emoções são muito diferentes da
intelectualidade. É, sem dúvida, possível sentir-se de uma forma e pensar-se de
outra.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">GROVER B. (Co-Fundador
de Neuróticos Anônimos), falou dessa sensação a um psiquiatra,
assombrado pelo fato de que uma pessoa pudesse chegar a tal extremo em
matéria de emoções, negando o próprio intelecto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Portanto, é da aceitação emocional que
estamos falando, o intelecto talvez diga:</span></div>
<h4>
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">-
Sei que estou doente.</span></b></h4>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enquanto
isso, porém, as emoções dizem:<o:p></o:p></span></div>
<h4>
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">-
Estou bem</span></b></h4>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Precisamos aceitar nossa enfermidade
tanto emocional quanto intelectualmente. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Isto porque, é a aceitação Emocional
que resolve o caso, já que são as nossas emoções que estão doentes, não o nosso
intelecto. A mente está perfeita e o intelecto funciona normalmente. Com a
compreensão emocional, vamos, portanto, à raiz do problema.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Essa diferença entre intelecto e
emoções explica em grande parte a resistência observada na psiquiatria no plano
intelectual, mas não no plano emocional. Quantas vezes dissemos: “Concordamos
com o Senhor, mas ....”</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Aliás, na maioria dos casos, sabíamos
distinguir o certo do errado, porém agíamos </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">efetivamente de maneira errada.</span><br />
<h4>
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">-
Compulsão?</span></b></h4>
<h4>
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">-
Subjugação!</span></b></h4>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Mas de qualquer forma estávamos fazendo
algo por força das emoções, que era contra a nossa maneira de pensar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;">Por Nelson Farias</span></div>
</div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-60253064489351197622014-03-01T13:35:00.000-03:002019-07-02T06:09:43.219-03:00Acredito que tenha chegado a hora de autoconhecer-se!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">— Uma pequena obsessão, ou uma grande? </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"> talvez um apego!? </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"> ...ou quem sabe uma dificuldade qualquer. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">— Sim, meu único sonho nesta vida. Acredito! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">— Um desejo irresistível, então?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">— Sim! uma ideia fixa... mas preciso desistir de alguns padrões?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">— Eh! acho que sim... acredito que tenha chegado a hora de
autoconhecer-se!</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAM0JkEeryGCHT_4HXz53mgjTgFTO7Ri_BrSDhQpBZKWXMpx2GHPd6b6STnKIpgSbAbRUfmRzhk1eUOjKbYWa6s1a6z5NZ5MNX1q40kwHrsbRlpZV_OzykxU6bsmSW8TANtPk7FYtQMqlC/s1600/12passos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Centro Espírita Jacques Chulam, Rio de Janeiro, Maracanã" border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAM0JkEeryGCHT_4HXz53mgjTgFTO7Ri_BrSDhQpBZKWXMpx2GHPd6b6STnKIpgSbAbRUfmRzhk1eUOjKbYWa6s1a6z5NZ5MNX1q40kwHrsbRlpZV_OzykxU6bsmSW8TANtPk7FYtQMqlC/s1600/12passos.jpg" title="Doze passos, 12 passos de A.A." width="451" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cartaz de Divulgação do Grupo de Estudos sobre Dependências no CEJC</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<h4>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-weight: normal;">As informações que os Espíritos além-túmulo nos trouxeram, fala das razões e os conceitos para empreendermos a tão apregoada reforma íntima, e, Alcoólicos Anônimos nos legou seu método para o autoconhecimento no processo de regeneração humana. Método universal, efetivo, possível, compreendido em diversas línguas e culturas, verificado em mais de 150 países pelo mundo neste universo. </span></h4>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Venham conferir! Divulguem!</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Grupo de Estudos sobre: Os Doze Passos e nossas Dependências na visão Espírita, VENHAM!!!!! Todas as quintas-feiras, às 19h30. Rua Visconde de Itamarati, nº 63 no Bairro do Maracanã — Rio de Janeiro | RJ.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #660000; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"A providência é a solicitude de Deus para com todas as suas criaturas. Deus está em toda parte, tudo vê e a tudo preside, mesmo às mais pequenas coisas. É nisso que consiste a ação providencial?!"</span><br />
<span style="color: #660000; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><span style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://hotm.art/fo9tiiX0"><img alt="Curso 100% online Despertando Sua Energia Interior" border="0" data-original-height="323" data-original-width="893" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqUftN3UJA3_BILl1AC6AEKV8rxcgRpuIgExpyldQkmuy05X4be68zS9hLtTR0FOyewGFk9S93vzyBiVMeYejFTfFSmWp968bL92nHsgG7MmYVZi3VreSzcnzJJ87PCOQDnVtW9sqHUnbA/s320/Depertar.webp" title="Curso 100% online Despertando Sua Energia Interior" width="320" /></a></span></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #386f62; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 10.56px;"><a href="https://hotm.art/fo9tiiX0">Autoconhecimento e Espiritualidade - click na imagem</a></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #660000; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-56724595417229276702014-02-26T23:27:00.005-03:002023-09-16T14:47:23.708-03:00Nós somos o Problema! - Mudança de Vida <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFcXTu6DL_tBQ51XgzOuZtDCg-TGVtt5SsgK3D-Dh9oSrcA2ELzX1eZrnsI0z8WqhI_9ZP6oQwYHV8XaQizgEr_ZE_KKaVmfPOL5EEXuPiC94HUlEydCUUUqeifdKeZC4wItTpu_xa0IcZ/s1600/espantalho_hajafigado.png"><img alt="Clínicas de recuperação Álcool e drogas" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFcXTu6DL_tBQ51XgzOuZtDCg-TGVtt5SsgK3D-Dh9oSrcA2ELzX1eZrnsI0z8WqhI_9ZP6oQwYHV8XaQizgEr_ZE_KKaVmfPOL5EEXuPiC94HUlEydCUUUqeifdKeZC4wItTpu_xa0IcZ/s1600/espantalho_hajafigado.png" title="Alcoolismo, Alcoólico, Alcoólatra" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="text-align: right;"><br /></span></div></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="text-align: right;">Por Nelson Farias</span></div></div></div></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="text-align: right;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">A
mudança não pode ser uma continuidade modificada; um remendo; um quebra galho.
Estes expedientes são meros paliativos e não nos recupera do sofrimento mental
e emocional.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">É
muito fácil criar, aleatoriamente, padrões de comportamentos, o difícil é
pensar em profundidade nos conflitos emocionais que vão aflorando e perceber
com clareza o problema deles decorrentes. Na maioria das vezes, ficamos
obsessivamente concentrados na busca de sua solução, e não no problema em si,
ou seja, ficamos buscando respostas, sem nos concentrarmos, realmente, no cerne
da questão que nos aflige. É da mais alta importância compreender o processo
psicológico envolvido no problema. No momento, perceber as emoções que estão se
manifestando, é muito mais importante do que preocupação com o problema que
está em curso e que costuma ser de certa complexidade, faremos nascer à
solução. O que nos cabe fazer é estudar de forma inteligente e sabiamente o
processo, e perceber as suas causas, que, sem dúvida nenhuma, não estão nas
circunstâncias exteriores, mas em nós mesmos e promover a mudança condizente.
De uma maneira geral o problema, como foi dito, somos nós mesmos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">A
grande dificuldade, no caso, é que ninguém nos pode ajudar a compreender o que
se passa conosco há não ser nós mesmos. O problema não existe independente do
processo individual que lhe deu origem.
Esta é a primeira verdade que se deve compreender. Em decorrência cabe-nos
promover uma radical transformação de antigos conceitos e trocar de hábitos
individuais obsoletos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Quando
há verdadeira intenção de nos conhecermos como, realmente somos, evidentemente,
o conhecimento e as experiências alheias nada representam para seu caso
específico e às suas tendências negativas, necessito saber o que sou, e não o
que os outros são, ou acham que eu deveria ser. Um “eu” hipotético fruto de
racionalizações nada representam. Temos que nos estudar a nós mesmos,
independentemente, das opiniões alheias, por melhores que sejam. Só assim estreamos em condições de analisar,
todo processo de cada pensamento e de cada emoção presentes em nós, assim
começar a compreendê-los. Para verificar se sou algo mais do que um simples
produto de influências ambientais, preciso primeiramente, liberta-me das
influências que me rodeiam. Se a mente está absorvida pelas influências
externas, ela não pode ir além; não pode perceber ou descobrir suas riquezas
internas. Só podemos perceber a verdade da vida, desvencilhando-nos dos
preconceitos, crenças, ou de outras ideias preconcebidas. Espera-se que todos
percebamos o alcance e a importância desta verdade.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Ninguém
tem acesso à sua compreensão através de outrem; porque a compreensão; a verdade
referente a qualquer questão, só pode ser investigada examinada e sentida pela
própria pessoa. Cada qual tem de examiná-la, com muita atenção, por si mesmo.
Não se trata do caso de simplesmente aceitá-la ou rejeitá-la, mas de examiná-la
em profundidade e isso requer muita energia, compreensão e amor.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Energia
é força organizada, equilibrada, e poucas pessoas se esforçam em desenvolvê-la.
Não é fácil aceitar essa realidade. Precisamos desenvolver tal energia que
transformará as estruturas do nosso viver, pensar e sentir.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">E,
para nos beneficiarmos dessa energia, temos de nos conscientizar da inércia à
qual tão ocultamente todos nós nos entregamos, ou seja, da falta de energia
intrínseca, inerente a todo ser humano. Não estamos nos referindo à preguiça e
sim à inércia em que mergulhamos, quando nossa mente está embolada e ficamos
remoendo pensamentos negativos, isto é, referimos-nos a falta de energia para
atuar, tão profunda e sutilmente oculta em nós, a inércia, resultante do
acúmulo de ações não realizadas.</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Adquirir
uma técnica pessoal para frustrar tal processo doentio requer tempo e dedicação
e muito amor à vida, a uma vida prazerosa e que vale apena se vivida, apesar de
todas as dificuldades a ela inerentes e, sobretudo, devido a essas próprias
dificuldades que passarão a funcionar como molas propulsoras de nosso dinamismo
adormecido. Requer, também, tentativas experimentais, constantes, no sentido de
se tentar desobstruir a mente de seus conflitos para se perceber o desenrolar
de todo o processo. É de vital importância livrarmo-nos do medo e da
insegurança, já que estes favorecem a inércia, mesmo que aparentemente nos
mostremos razoavelmente ativos. Isto se passa com todos nós a toda hora. Todo o
nosso pensar medroso estimula a inércia. Trata-se de um processo psicológico de
que nos podemos dar conta a todo o momento.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Que fazer? Como podemos vencer a inércia? Em
primeiro lugar, temos que estar conscientes dela. Não basta racionalizarmos
esse fato, pois isso em nada nos ajudará. Ao perceber esse estado a mente
poderá passar a um novo esquema através de conceitos, conhecimentos próprios e
de novas informações adquiridas por experiências próprias. Essa nova visão
constitui uma tomada de consciência para a ação. Meditemos pacientemente esse
processo e deixemos fluir a solução projetada por nossa mente da qual
participam naturalmente, o cérebro e, também, o corpo. Nesse contexto a mente
mantém-se serena e silenciosa. Trata-se de um novo estado de consciência, em
que não há sombras de dúvidas; em que tudo fica claro e evidente (clarividência).
Desse processo nasce uma ação, totalmente diferente e livre de conflitos,
confusões, perturbações... Funcionando agora no mundo do conhecido, a mente
passa com que por uma mutação. Nasce uma nova mente. Este processo não é assim
fantasticamente difícil como parece ser, basta que abandonemos as velhas
ideias; os velhos hábitos doentios. Ao despertar-se para a clarividência,
ocorre, pois, uma ação totalmente diversa da elaboração antiga. A mente
torna-se vigorosa, fecunda, jovem, forte e sadia.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Quem quer que deseje descobrir uma vida nova, uma nova
maneira de viver, deve investigar, pesquisar, aprender esse poder de renascer,
que torna a mente sobremodo alerta sem pontos obscuros e sem compulsões
doentias. Desabrochar-se uma ação inerente à própria pessoa: Energia
Espiritual. A partir de então, a vida, o viver de cada dia, provém dessa Energia
e não da inércia. Essa é uma mutação que qualquer pessoa pode alcançar. De
outra forma prosseguirá numa existência sem outro significado, que não seja o
sofrimento, aflição, o descontrole e a infelicidade. </span></blockquote>
<br />
</div>
</div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-45408352813764907632014-02-19T16:46:00.002-03:002018-08-28T08:18:54.652-03:00Documentário Bill W. co-fundador de Alcoólicos Anônimos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="alcoolicosanonimos.org.br, aa.org.br, revista vivência, junaab" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEiXDAyT63tdSYv-nnalRTqE1AJVApI1AVVh04nDa43pXgdEr2Uj0LZ5OPa9au00QL0PpOSEwYweTDWElMoPd_xPaJVAE4O-V2DHNaK9j9fvBd_WexES5EjBYdtwYFQwKgKz1aTfBGmUWoIGd-x8wOS4aV1PzUS1HbD_hG9dej1k-oGSYr_1KXDOROJH=s0-d-e1-ft" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" title="Bill W, Co-fundador do A.A., Alcoólicos Anônimos " width="640" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13px;"></span></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #0c343d;"><b>Bill W</b><b>.</b> </span></span></span></h3>
<h4>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Documentário conta a história
de William G. Wilson, co-</span><wbr style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: medium; font-weight: normal;"></wbr><span style="color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">fundador de Alcoólicos Anônimos, um
homem incluído na lista da revista TIME como uma das
"100 Personalidades mais influentes do Século 20". Entrevistas,
recreações e material de arquivo raro revela como Bill Wilson, um
bêbado sem salvação à beira da morte por seu alcoolismo,
encontrou uma maneira de sair da sua dependência e, em
seguida, forjou um caminho para muitos outros a seguir. Com Bill como sua
força motriz, A.A. cresceu de um punhado de homens para uma
irmandade mundial de mais de 2 milhões de homens e
mulheres - um sucesso que fez dele um ícone dentro
de AA, mas também um alcoólico incapaz de ser um membro da
sociedade que ele havia criado. Um
herói relutante, Bill Wilson v</span><wbr style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: medium; font-weight: normal;"></wbr><span style="color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">iveu uma vida de sacrifício e de
serviç</span><span style="color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">o, e deixou um legado que continua a cada dia em
todo o mundo.</span></h4>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #444444; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><span style="background-color: whitesmoke;">Veja mais aqui:</span></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white;">
<div style="color: #222222;">
<div style="font-size: 13px;">
<a href="http://www.billw.com/" style="color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: medium;" target="_blank">www.billw.com</a></div>
<div style="font-size: 13px;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" dir="rtl" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RE8SvKnX-e8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-47575981339528876792014-02-03T12:57:00.001-02:002018-04-12T17:34:44.222-03:00CTO pelos caminhos do Livro Grande de Alcoólicos Anônimos.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyQBhfwcu3lmzdI8M6X76M4c5944KhirVj5aHwQl-bHXVjQRqKYlXarFfShLQzoR5XPpZY61YfwX5dLpMjN_KKf2Gx_mwSQI0FxFeF9Le5MVZY2_VS7unxpuEbXH8AwpPQro0rA8DOzhtZ/s1600/cb_alcoholics_anonymous_ll_120314_wg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A história inicial de Alcoólicos Anônimos no Mundo, aa.org.br" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyQBhfwcu3lmzdI8M6X76M4c5944KhirVj5aHwQl-bHXVjQRqKYlXarFfShLQzoR5XPpZY61YfwX5dLpMjN_KKf2Gx_mwSQI0FxFeF9Le5MVZY2_VS7unxpuEbXH8AwpPQro0rA8DOzhtZ/s1600/cb_alcoholics_anonymous_ll_120314_wg.jpg" title="Alcoólicos Anônimos, o Livro! " /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Através
deste texto tentarei compartilhar minhas próprias reflexões sobre as lições legadas
através do nosso Livro Grande, carinhosamente conhecido no Brasil por Livro
Azul, o qual costumo chamar de “Um Soco no Estômago”.</span></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Intencionado pela extração
máxima das experiências e informações ali contidas, sigo em luta pelo estudo
sério, por motivos óbvios, desta poderosa fonte de riquezas, donde todos nós, A.As.,
deverão um dia saciar nossa sede por recuperação e pela manutenção de toda uma
sociedade mundial de alcoólicos recuperados, e por meio deste estado feliz e de
utilidade, zelar pela proteção de toda uma unidade que tem como única razão de
existir a transmissão da mensagem ao alcoólico que ainda sofre, o que seguramente
compreende ao Comitê Trabalhando com Outros – CTO, o serviço de relações
públicas de Alcoólicos Anônimos, a resposta mais adequada e responsável para a compreensão
e aproximação com o mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O sucesso ascendente verificado desde a publicação da
primeira edição deste <i>Livro Grande,
Alcoólicos Anônimos, em 1939 – </i>do qual nossa Irmandade extraiu seu nome –,
consolidou o objetivo de difundir fecundamente seus princípios de recuperação, nossa
solução contra a doença do alcoolismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Bem, começarei a desenvolver o nosso
estudo a partir do entendimento rápido e conceitual das duas únicas forças humanas
em A.A., como, quando, e onde se equilibram: o Poder Tradicional (membros
comuns, representantes de serviços gerais até seus delegados); e o Poder Legal
(custódios pela Junta de Serviços Gerais, diretores e funcionários, Comitês,
Publicações etc).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Sabemos que a essência do Poder Tradicional
é constituída pelos grupos de A.As. espalhados por todo o mundo. Atualmente, supõe-se
que em cerca de 200 países as Doze Tradições serão mantidas e protegidas pelos
membros conscienciosos de um grupo quando esclarecido, sempre garantidos pela forja
da quarta tradição que lhes assegura o direito de errar e retroceder
humildemente na correção dos seus próprios erros. Outra premissa prevista em
nossas tradições é o direito de cada grupo se manifestar como individualidade
de um todo, portanto, sendo assim, reconhecido como uma entidade espiritual que possui
seus próprios recursos morais possíveis e cabíveis para a transmissão da “<i>sua”</i> mensagem. Ou seja, cada grupo é um conjunto
vivo, orgânico, dinâmico, próprio em particularidades, e trabalha na atração do enfermiço
de sua comunidade. Nunca falaremos em uniformidade, mas sempre em unidade de
diferenças e semelhanças. Todo grupo deverá manter-se sempre minimamente
organizado (aqui ilustrarei grosseiramente: cuidados com a cafeteira; manutenção
de uma chave para abertura do portão nos dias e horários de reuniões; designação
de um tesoureiro para o pagamento do aluguel e o repasse evitando o acumulo de dinheiro e
etc), de forma que impere um clima de boa vontade e responsabilidade que
possibilite um ambiente fraterno e favorável à reabilitação de qualquer
alcoólico. Esse é o A.A. de que tanto gostamos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Já o Poder Legal, ao contrário,
necessita de estrutura amplamente organizada. Defensor e guardião dos nossos
princípios perante a sociedade e perante nós mesmos, o Poder Legal não admite suposições.
É constituído por membros que se destacaram pela necessária recuperação em seus
grupos e uma provável vocação, destituídos (aqui devo abrir um sério parêntese)
de personalismo, constrangidos pelo sentimento do dever e da responsabilidade,
e, por último, genuína gratidão, resultado motivador de suas intenções anônimas e cooperativas,
efeito natural e modificador do caráter, dada a aplicação do método dos doze passos. São reconhecidos
por toda a estrutura como seus legítimos representantes, sendo a eles delegados
direitos na decisão e nos deveres de suas representatividades. Esses membros
são eleitos pela consciência coletiva de um grupo, a princípio no que se refere
ao CTO: formam seus comitês e comissões na preservação ou proteção dos seus grupos,
o Poder Tradicional, através do qual será mantida a tradição oral e moral na
transmissão da mensagem de recuperação neste lugar. Seus componentes serão
sacrificados nos seus anonimatos, exceto na imprensa, rádios e filmes; administrarão,
discutirão e correrão riscos com o dinheiro, propriedade e prestígio;
empreenderão recursos na cooperação ou no apoio às demais situações ou
instituições, o que demandará possíveis controvérsias. Enfim, essas são, em parte,
obrigações morais, ou talvez vantagens que o Tradicional exige de seus representantes,
sempre na tentativa de autopreservar-se, convergindo recursos materiais e
humanos para sua manutenção e equilíbrio, e objetivando a coerência dos
princípios na relação com o seu público alvo, matéria-prima de toda a nossa Irmandade,
que tem as tradições como seu maior patrimônio, o que se confirma em toda sua força
na Conferência de Serviços Gerais a cada ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Agora vamos buscar os registros
do livro e das diversas obras de nossa Irmandade para sustentação daquilo que
acredito que tenha me motivado a escrever estas linhas, que têm como finalidade
demostrar a eficiência desta obra e a necessidade de discutir o trabalho das
comissões que constituem o CTO como um todo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Vamos iniciar a análise por este
apelo de Bill W., apresentado logo no primeiro passo do livro – <i>Os Doze Passos e As Doze Tradições</i>, em
que ele percebe a necessidade de elevarmos os nossos “fundos do poço”, querendo
dizer para que não fossemos tão fundo, iniciativa para alcançar um número
significativo de jovens já alcoólicos e potenciais à recuperação, talvez evitando, desta
forma, dez ou quinze anos de puro inferno em suas vidas, reconhecendo que a
diferença para casos desesperados estava no aspecto progressivo da doença, uma
ação lenta e devastadora, determinante em todos os casos e sem nenhuma exceção.
Há que se notar aqui um sinal evidente e necessário na atualização e contextualização
num curto espaço de tempo para nossas necessidades de progresso, já que nos foi
dada como referência para tal necessidade a afirmação constante na primeira
edição do livro Alcoólicos Anônimos, em 1939: “... foi publicada quando éramos
poucos membros, tratava somente de casos desesperados.”¹<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O segundo ponto, com o qual deveríamos
ter bastante cuidado quanto ao caráter das intenções e o posicionamento
estabelecido das comissões. Vejamos: seus trabalhos deveriam atender indiretamente
ao alcance do alcoólico que ainda sofre, mesmo que estejamos levando a mensagem
a pacientes de uma clínica psiquiátrica, e expor os pormenores de uma carreira
alcoólica estritamente pessoal, ou nos apresentarmos como verdadeiros troféus
de superioridade! É muito melindroso, descortês, constrangedor e pouco eficaz, mesmo
porque nunca haverá tempo suficiente para tratarmos com profundidade qualquer
assunto. Isso seria atribuição dos grupos. As comissões só teriam oportunidade
de lançar as iscas. Portanto, se nos posicionarmos como humildes reprodutores
das afirmativas contidas em nossos livros e se nos atermos às generalidades
combinadas ao que nós vivenciamos, poderemos obter um ótimo resultado, mesmo não
ocorrendo manifestação de desejo algum em prazo imediato. Convide os
espectadores a se tornarem um difusor potencial de nossa mensagem a um de seus
amigos, torne-os cooperadores, motive-os, esclareça-os, ofereça-lhes os
recursos de abordagem. Posso garantir que a identificação só ocorrerá por meio
das informações verdadeiras de nossos livros, e não as que eu acredito que
sejam verdadeiras, só por que acho que sejam. Precisamos buscá-las! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Trarei novos trechos dos textos
para verificar essa intenção indireta e que confirma que o alcoólico ativo não
estará motivado para se decidir na presença de estranhos. É que a carapuça das
informações muitas das vezes apenas o aperta, mas não chega a vestir a sua
cabeça imediatamente. O capítulo 7 – Trabalhando com os Outros – apresenta uma
enxurrada de observações para o “início” de qualquer conversa com um provável
membro. Vamos a elas: procure médicos, sacerdotes, padres, ou juízes; não
comece como um pregador ou reformista, moralista ou professor; não perca tempo
tentado convencê-lo; procure as pessoas mais interessadas, isto é, seus familiares;
deixe que a família ou um amigo pergunte se ele quer parar de beber de verdade;
nunca tente fazer isso à força, com ansiedades ou tropeços; encontre-se com seu
homem a sós, se possível; primeiro converse sobre assuntos gerais, etc. Todas
as afirmativas se encontram no início desse capítulo e denotam o quão difícil e
delicado é o trabalho de aproximação, exigindo de todos os envolvidos bastante
paciência por se tratar de uma pessoa gravemente adoecida. Além disso, há a
manifestação de todos os sintomas já conhecidos: negação, controle, justificação,
desordem emocional, etc. Todos os seus instintos naturais gritam contra a ideia
da impotência pessoal. Já passamos por isso, meus amigos! Ou não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Agora, buscaremos para o debate
deste artigo os elementos para compor um bom discurso de informações, algo que
todos nós poderemos experimentar, pois somente assumiremos o papel de humildes
agentes reprodutores das informações pertinentes ao serviço que constam em
nosso Livro Grande, se as aliarmos às nossas próprias experiências na tentativa
de um maior êxito quanto à captação de futuros prováveis membros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No início do Livro em questão, reconhecemos a necessidade
de nos apresentarmos como alcoólicos recuperados. Na versão em português, em sua
folha de rosto vem a inscrição: “A história de como homens e mulheres se
recuperaram do Alcoolismo”. No capítulo 2 – Há uma Solução –, logo em seu
primeiro parágrafo, surge a afirmação: “Praticamente todos estão recuperados.
Resolveram seu problema com a bebida”. Claro que o adjetivo “recuperado” surge
de uma escolha individual. Acredito que a recuperação ocorra quando é cessada a
obsessão alcoólica e seus vestígios, e, por conseguinte, a compulsão orgânica;
fatores esses que, combinados, determinam a doença do alcoolismo; é bem mais além do que normalmente se pensa, a qualidade ou quantidade que se bebe não determina a doença. De maneira
alguma a recuperação está relacionada à cura, até porque não existe vacina. Caso houvesse, poderíamos, aí sim, voltar a apreciar
uma inofensiva cervejinha sem risco de perda de controle, o que para muitos de
nós seria a oitava maravilha! No meu caso, graças a Deus, encontrei uma maneira
de viver que realmente me agrada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Já temos uma base de informações
decisivas que atingiria desde o solicitante do RH de uma grande empresa que nos
procura para seus funcionários do canteiro de obras até seu presidente. Falar
da doença e de seus sintomas é uma recomendação antiga de um dos nossos maiores
colaboradores, Dr. Silkworth. Sua chancela inestimável ao nosso Livro, que
considera toda a classe cientifica da época e atual, é verdadeiramente
emocionante. Sua sugestão deu um basta nas longas investidas ineficazes de Bill
W., que objetivava convencer os inúmeros bêbados através de seu famoso despertar
espiritual ocorrido no leito do hospital. Fica aqui outra dica para deixarmos
os conceitos teológicos fora das investidas das comissões: falar de Deus ou de
nossos conceitos de Poder Superior é altamente arriscado. Será melhor nos
abstermos de abordar esse aspecto. Esse assunto é atribuição dos grupos e do
<b>método</b> de recuperação, os 12 passos. Não há meios favoráveis de nos concentramos aí, pois
sempre nos depararemos com os personagens do capítulo 4 deste livro – Nós, os
Agnósticos –, bem como com as descrições do 2º
passo do método no livro <i>Os Doze Passos
e As Doze Tradições</i>. Preferencialmente, o melhor caminho é atingi-los pelo
martelo da razão contida nas informações baseadas pela ciência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Esclarecer sobre os fatos
concretos relacionados à progressão e incurabilidade, bem como descrever com
segurança como se dá a combinação explosiva da obsessão com a compulsão
alcoólica, auxiliam no enfrentamento do grande dilema de todo e qualquer
alcoólico: o desejo de provar que pode beber como os outros, e que um dia de
alguma maneira irá alcançar o controle. São essas informações e experiências,
em parte, que representam a grande chance de destruir essa vã ilusão. Se
oferecermos tais esclarecimentos com inteligência e habilidade, talvez possamos
acender uma chama de esperança para inúmeras famílias que lutam pela
recuperação dos seus entes mais amados. Restituir valores ao seio familiar do
alcoólico – pois a doença afeta a todos os envolvidos de uma família ou
comunidade – é o objetivo do programa de recuperação, só que oferecendo
liberdade e força a todos os que desejarem. Da felicidade verdadeira tudo
conhecerá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Meus amigos, é dessa maneira que tento retribuir tudo o que
tenho recebido de vocês nestas poucas 24 horas. Graças a vocês e ao método de
recuperação e ao programa de A.A., venho descobrindo a escrita como forma de expressão e contribuição
à Irmandade que tanto amo. Só assim poderei devolver um pouco do tanto que
recebi. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<h2>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Não precisamos ser médicos ou
profissionais de gabarito para relatar essas informações, somos leigos e isso
nos basta. Precisamos apenas desistir de combater o novo. Tudo progride para
melhor nesse mundo. Os nossos princípios estão assegurados por Deus. Temos apenas
que agir e não mais repetir o velho jargão: <i>“Alcoólicos
Anônimos não são para quem precisa, mas para quem quer.” M</i>as como saberei o
que quero, ou o que preciso, se as informações não chegam a mim? Fica aqui uma última
responsabilidade e pergunta também. </span></h2>
<o:p></o:p></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2862908224012138992.post-50007454464280556682014-02-03T12:53:00.002-02:002020-10-12T19:50:05.274-03:00Grupo de A.A. onde tudo começa e termina! Reuniões-Debate, já!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMUvOVd_PI0sI9aq6bf5iCglp-sEobFtNM5rC5yF-h2pa_fTbo1kchnUNXhiP1QHYZnLBV7vjKzRq7EdT_kvijFm3XaqAuoI-0g0SMDgbgwTWDd8lP_qJLyze59wn61pd_nsl4LCdjVk_8/s1600/Documentary-I.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="General Service Conference held in New York City in April, 1965" border="0" data-original-height="217" data-original-width="650" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMUvOVd_PI0sI9aq6bf5iCglp-sEobFtNM5rC5yF-h2pa_fTbo1kchnUNXhiP1QHYZnLBV7vjKzRq7EdT_kvijFm3XaqAuoI-0g0SMDgbgwTWDd8lP_qJLyze59wn61pd_nsl4LCdjVk_8/s640/Documentary-I.jpg" title="Alcoólicos Anônimos, Junaab, revista vivência" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h3>
<span lang="EN-US" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">General
Service Conference held in New York City in April, 1965 </span></span></h3>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
</div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Este tipo ou
modalidade de reunião consta como primeira sugestão do livreto “<i>O Grupo de
A.A.... Onde tudo começa</i>”. Para nossas reuniões nos grupos, o livreto
afirma sendo essa a modalidade mais comum, por mais incrível que possa parecer!</span></h3>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como funcionam as Reuniões de Alcoólicos Anônimos</span></span></h2>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As nossas vêm se
dando da seguinte maneira: utilizamos o livro Alcoólicos Anônimos (o Livro Grande,
nosso texto básico) na identificação de nossas próprias histórias com as
experiências e afirmativas do livro. Essa reunião acontece toda sexta-feira, às
19h00. Nas quartas-feiras no mesmo horário, os debates se dão a partir do
estudo das doze tradições de A.A. Nessa reunião, tentamos consolidar o
entendimento e o aprofundamento das ideias sugeridas de como nos relacionar em
grupo ou fora dele. Inclusive, esse estudo já nos trouxe alguns resultados
positivos em nossa consciência coletiva, tais como; a extinção dos rituais de
ingresso para novos membros, a necessidade do anonimato em nossas intenções e
ações; a formação de um Comitê Trabalhando com Outros (equipe) no grupo; maior
compreensão dos nossos direitos e responsabilidades, e muito mais...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quanto à reunião
das segundas-feiras, também às 19h00, é dedicada ao método sugerido a
todo e qualquer candidato à recuperação: os Doze Passos. Aqui esmiuçamos
ideias, intenções, comportamentos, esclarecimentos e experiências, como
proceder na materialização em nossas vidas a proposta de recuperação de A.A.
Desmistificando a impossibilidade de sua prática ou a falsa ideia de que seja
algo só para santos, e sim um método para indivíduos desejosos por
maturidade e consciência, através de muito esforço e trabalho pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A regularidade
dessas reuniões verifica-se a princípio o poder atrativo e contagiante da
modalidade e dos nossos textos. Elas têm um caráter muito próximo ao nosso,
anárquico e informal, porém sério e responsável, a verdadeira liberdade que
Alcoólicos Anônimos nos propõem. Para mim, é a velha utopia, aquela mesma
verificada na cozinha de Bill W. com seu companheiro e amigo Ebby: uma
Sociedade fraterna, consciente e madura.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Alcoólicos Anônimos e o futuro de A.A.</span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os novos tempos já
foram anunciados por nosso co-fundador em 1955 e agora, só por agora, estão
diante de nossas portas e nossas cabeças. O que fazer? Estarão as respostas
dentro de nossos livros? Quando abriremos os nossos livros verdadeiramente? É
apenas um dever? É por isso que o grupo vem viabilizando a 5ª Tradição também
desta maneira. Procuramos ser cautelosos quanto às resistências, atuando pelo
convencimento e persuasão de forma amorosa, tarefa bem difícil, mas necessária.
Os mediadores dessas reuniões se fazem presentes, por dever ao serviço, como
participantes nas reuniões dos outros mediadores. São presenças garantidas nas
reuniões desta ordem, onde são lidos pequenos trechos dos textos, até que
componham uma ideia. É aí que o mediador ou um dos participantes provoca o
debate. A palavra é franca e livre o tempo todo, não nos opomos ao direito no
uso da palavra, se um companheiro desejar falar do cachorro morto do vizinho,
será ouvido com amor e respeito. Mas, logo em seguida retomamos o assunto que
nos atrai àquela reunião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Algumas vezes, uma
única palavra inserida em nossos textos garante até duas horas de discussão.
Não nos preocupamos com metas de conclusão e nem tempo previsto para cada um
dos capítulos, tradições ou passos. É permitido, discordar, fomentar, divergir,
esclarecer, perguntar, opinar, interromper, pegar um gancho... Na verdade, é um
bate-papo em que às vezes os ânimos se exaltam, então novamente o mediador
entra para intervir com bom senso e firmeza no rumo da prosa. Tentamos também
evitar conversas paralelas nas reuniões, se alguém fala paralelamente o
mediador conduz para que esse assunto ou comentário venha à roda de discussão,
já que o formato na arrumação das cadeiras é o californiano, quero dizer,
circular. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não há espaço para
melindres ou disputas de pontos de vistas pessoais, um bom entendimento,
seguido de excelente argumento, sempre fundamentado em nossos textos, é sempre
vencedor (empurramos a responsabilidade sempre para Bill W., foi ele que disse
isso ou aquilo, não sou eu quem está dizendo, e sim o livro é quem está
afirmando). É assim que os textos passam a ter vida em nossas almas, trazendo
consciência e liberdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">De minha parte,
estou convencido que essa é uma maneira franca, livre e honesta para se tratar
as ideias de A.A. e de estimular nossa recuperação individual e coletiva, chega
de meias verdades e de tratarmos os assuntos de A.A. na superficialidade,
afinal, A.A. não é para os sadios, mas sim para os aflitos. Há um contingente
de alcoólatras desejosos por uma saída e sabemos que há solução, façamos a
nossa parte sem exigir nada de quem quer que seja. Nós de A.A. só temos a oferecer
e isso é AMOR! Abracemos os nossos defeitos e causa, é assim que funciona.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A descrição acima
não é um modelo, e sim a experiência de nosso grupo. E faço questão de deixar
aqui um convite a todos para essas reuniões, já que são reuniões abertas. Sede todos
muito bem-vindos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Agradeço desde já
oportunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mais vinte quatro
horas.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“<i>Nossa Sociedade
irá, portanto, ater-se prudentemente à sua única finalidade: transmitir a
mensagem ao alcoólico que ainda sofre. Vamos resistir à presunçosa suposição de
que, só porque Deus nos possibilitou sairmos nos bem em uma área de atuação,
estaríamos destinados a ser um canal dispensador da graça salvadora para todo mundo</i>.
” Bill W., co-fundador de A.A., 1955<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Companheiros de AAzhttp://www.blogger.com/profile/00636117611015757301noreply@blogger.com2