sexta-feira, 14 de março de 2014

Aceitação no Pensar e Sentir

alcoólicos anônimos junaab, revista vivência, aa.org.br

Aceitar é muito mais profundo de que Admitir, muitas pessoas admitirão pelo intelecto, que têm problemas e precisam de ajuda; algumas admitirão até mesmo que estão doentes. Mas enquanto não aceitarem tais fatos num plano emocional não se recuperarão. Isso pode parecer estranho, mas a experiência comprova-o na prática.
Você já deve ter ouvido dizer muitas vezes: Sei que estou errado, mas ainda sinto que estou certo. É um enorme paradoxo? É, mas acontece, que: as emoções são muito diferentes da intelectualidade. É, sem dúvida, possível sentir-se de uma forma e pensar-se de outra.
GROVER B. (Co-Fundador de Neuróticos Anônimos), falou dessa sensação a um psiquiatra, assombrado pelo fato de que uma pessoa pudesse chegar a tal extremo em matéria de emoções, negando o próprio intelecto.
Portanto, é da aceitação emocional que estamos falando, o intelecto talvez diga:

- Sei que estou doente.

Enquanto isso, porém, as emoções dizem:

- Estou bem

Precisamos aceitar nossa enfermidade tanto emocional quanto intelectualmente. Isto porque, é a aceitação Emocional que resolve o caso, já que são as nossas emoções que estão doentes, não o nosso intelecto. A mente está perfeita e o intelecto funciona normalmente. Com a compreensão emocional, vamos, portanto, à raiz do problema.
Essa diferença entre intelecto e emoções explica em grande parte a resistência observada na psiquiatria no plano intelectual, mas não no plano emocional. Quantas vezes dissemos: “Concordamos com o Senhor, mas ....”
Aliás, na maioria dos casos, sabíamos distinguir o certo do errado, porém agíamos efetivamente de maneira errada.

- Compulsão?

- Subjugação!

Mas de qualquer forma estávamos fazendo algo por força das emoções, que era contra a nossa maneira de pensar.
Por Nelson Farias

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sejam todos bem-vindos com suas colaborações de qualquer natureza, excetuando tudo que infrinja as regras do bem proceder. Lembramos sempre que nenhum dos seus membros fala "em nome de" A.A., mas, no máximo, "de" A.A. As opiniões dos alcoólicos recuperados baseiam-se sempre na propriedade de suas experiências pessoais.